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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma (Cena 6)

 A partir do limiar da mata, William Phantom tenta descobrir para onde a bruxa foi, ou talvez onde o garoto Richard Smithers possa estar sendo mantido em cativeiro.

[Dado de Karma inicial da Cena: 6. Complicação da Cena: Um NPC age de repente. É a bruxa? Sim. Ação: algo inesperado ou perspicaz]

Longe dali, a bruxa decide deixar o detetive fantasma, Joe, solitário em sua cela mágica e corre pela mata, com um livro de feitiços numa das mãos.

[Ela está indo em direção ao detetive William Phantom? Sim. ]



Logo, no meio de uma trilha, cercado por árvores sombrias, de aspecto macabro em seus galhos e copas, William dá de cara com a bruxa.

[A bruxa está agindo da seguinte forma: 5paus --> Mover físico]

A mulher caminha displicentemente em sua direção, ignorando o fato de que William está armado e abre o livro de feitiços, com um sorriso cínico no rosto. William aponta sua arma e ordena:

- Largue o livro no chão e se abaixe com as mãos na cabeça! A senhora está presa, em nome do Departamento de Polícia de Megalocity. Não me faça atirar, para deixar um jovem órfão, aqui e agora!

[Reação da bruxa: Busca Vantagem --> Oráculo de Descrição: Simples Aparência --> Movimento de Ritmo: Amostra de um problema que está por vir. Vou interpretar tudo isso como ela apontando para uma página de seu livro e proferindo uma ameaça para William]

- Eu só preciso tocar numa letra desta página - ela diz - e você, senhor William, estará condenado a me servir! O feitiço já está pronto! Agora, largue essa arma, ou eu executarei o movimento final! - ela gargalha, bem ao modo dos grandes vilões.

[Rolando 1d6 pra ver se alguma alteração de cena acontece: Não.]

William para e pensa. Sua única chance verdadeira é atirar. Se largar sua arma, pode estar se condenando. Mas matar essa mulher não parece uma solução bonita. Ele está agindo sob pressão, numa mira rápida para derrubar o livro das mãos da maligna Emma Baker.

Ele atira e BANG! [Total de 13], uma mão ferida e um livro voando para longe. Mas a bruxa não se intimida! Vira o rosto enrugado de raiva para William, com a boca espumando, e começa a proferir uma Maldição de Enfraquecimento. [O Movimento de Ameaça exige um novo rolamento de Agir sob Pressão: FALHA! ] William ouve o encanto e se sente mal, como que nauseado, cambaleante e inseguro. [Dado de Karma cai para 5. Movimento Menor: Amostra de um problema que está por vir]. Depois disso, a bruxa inicia algum tipo de encantamento mais elaborado, gritando palavras ininteligíveis, de olhos revirados nas órbitas, levantando uma ventania sob seus pés, com as mãos dançando em frente ao corpo.

"Okay! Isso é um alerta para sair daqui!", pensa William. Ele observa os seus arredores e tenta avaliar como está sua situação.

[Perceber uma enrascada: Sucesso. Qual a melhor forma de sair? 9ouros --> Operação ou Qualidade Desagradável]

William nota, ao lado da trilha onde está, um barranco escondido atrás de arbustos. Jogar-se ali poderia escondê-lo, por um tempo. 

[Outra vez, Agir sob Pressão, para evitar se machucar. -1 pelo feitiço da bruxa, porém +1 por agir de acordo com o Perceber uma Enrascada: Sucesso Parcial. Ele pode conseguir se esconder, mas vai se machucar bastante, rolando barranco abaixo. Marco 1 Ferimento, por falta de referência no livro quanto a isso]


Enquanto isso, afastado dali, o Detetive Fantasma Joe consegue escapar da prisão imposta a ele pela feitiçaria da bruxa [Assumi, simplesmente que, pelo tempo passado, ele já teria dado algum jeito]. Ele observa dentro da cabana onde está, tentando avaliar se algo ali presente poderia ser usado contra a própria dona do lugar.

[Inicialmente, entendo que Perceber uma Enrascada parece ser capaz de fornecer as respostas que eu procuro: FALHA. Dado de Karma cai para 4. Movimento Menor: Um custo. Ou seja, eu posso ter o sucesso da ação, mas algo errado vai acontecer. Adiciono uma Complicação: Aparece um NPC Inesperado. Um novo lacaio? Sim]

Joe enxerga um espelho semi-protegido por um pano, pendurado à parede. Ele entende que espelhos podem ter algum poder sobre bruxas, da mesma forma que elas o usam para algumas de suas feitiçarias. Quando decide pegá-lo, um novo inimigo aparece: [Oráculo de descrição -> 9copas: Sentido/significado Desagradável] ao retirar o pano que estava sobre o espelho, Joe faz cair um frasco de vidro escuro que, quebrando contra o chão, revela um enxame de homúnculos!

[Joe alcançou 5 Pontos de Experiência. Eles são apagados e o fantasma evolui: +1 em Firmeza. Por conveniência...]

Joe se agarra ao espelho e tenta correr para sair dali. Sucesso Parcial, mas gasto pela primeira vez um ponto de Sorte. Saindo acelerado, aos tropeços, Joe deixa várias coisas caírem (ele esqueceu que pode se fazer intangível), e isso acaba atrapalhando o enxame de homúnculos que tenta persegui-lo.

Agora ele busca descobrir para onde a bruxa foi. Ele ouviu um tiro, então não deve ser difícil seguir alguma direção.


Nisso, a Bruxa está procurando por William, que se escondeu sob o mato rasteiro, abaixo de uma ribanceira. [Ele consegue enxergá-la dali, enquanto ela tenta avistá-lo? (Provável) Sim. ]

Ele atira, pois, pra o azar dela, está bem na mira! (Ele agora está em situação de desespero e não pode se dar o luxo de escolher preservar a vida dela) [+1 de dano nela] [Ela conseguiu perceber de onde veio o tiro? Não.] [Como ela reage? Age conforme sua personalidade --> 2paus; Procurar / Mágico, Estranho, Intuitivo]

Ela tenta recitar um encanto para que um olho espectral a guie até William. Isso levará tempo e a deixará distraída, portanto William tem uma oportunidade de ouro para escapar ou fazer qualquer outra coisa. [Joe já conseguiu trazer o espelho até aqui? (Provável) Ainda não. William tem, à sua disposição, alguma munição especial para confrontar seres sobrenaturais? Não]

William sai dali furtivamente e vai procurar o local onde a bruxa deve ter deixado o garoto Richard Smithers prisioneiro. [ Investigar o Mistério --> Sucesso! Pergunto: o que está sendo escondido? Para onde foi?] Ele encontra uma trilha e segue rastros, até alcançar uma gruta. O garoto está amarrado e amordaçado ali. William o liberta e ordena que corra para fora da floresta imediatamente e busque reforços da polícia.

Nisso, Joe finalmente chega a onde a bruxa está. Ele para com o espelho em pé e se concentra em manter sua forma fantasmagórica capaz de segurar o espelho, mas mantendo-se invisível. Então, ele assobia e grita: - Ei, sua bruxa babaca!

Surpreendida, ela tem sua magia ritualística parcialmente interrompida e toma um grande susto ao ver seu reflexo no espelho. Sua face se altera e ela tenta sair voando dali. [Algum outro tipo de efeito ocorre, talvez devido à interrupção da magia que ela estava utilizando? Sim] Contudo, graças ao fato de ter visto o espelho antes de concluir a magia que realizava, a bruxa acaba sofrendo um efeito adverso: (Rei de ouro --> Digno) o olho místico que tentava evocar torna-a visível para uma entidade qualquer de poder elevado... alguém que não ficará contente em saber o que ela tem feito. Ela consegue fugir, mas isso não durará muito tempo...

...

Mais tarde, William Phantom reencontra seu amigo fantasmagórico e relatam os acontecimentos para a polícia. Eles sabem que poucos no departamento são capazes de compreender os fatos, mas, ao menos, o sequestro de Richard Smithers está resolvido. A bruxa pode se tornar um problema de novo, no futuro, mas não por agora. 

Esta caçada terminou!

sábado, 14 de janeiro de 2023

One-shot Solo - Oráculo de Sim/Não - Dungeon Crawling

Esta aventura servirá como exemplo de como é possível jogar Rpg mesmo sem um sistema, apenas usando a aleatoriedade de um ou dois dados comuns, na forma do Oráculo de Sim e Não. Além disso, a aventura atende ao Desafio de One-shots Solo para o ano de 2023, proposto por Felipe Cortes e Titi Diéfersom na comunidade Solo RPG.

Ao jogar um só dado, números altos (4-6) significam SIM; baixos (1-3), NÃO. Pra ter um pouquinho de controle, é possível determinar que algo é provável ou improvável. No primeiro caso, joga-se então dois dados, para ficar com o MAIOR resultado como resposta. No outro caso, fica-se com o MENOR resultado.

Ao longo do texto, vou exibir apenas o resultado das rolagens. Bora começar!

Vejamos como será o personagem:
É um homem? Não
É uma mulher humana? Não
É uma criatura bissexuada e metamórfica, como um/uma dopleganger? Sim.
Luta bem? Sim
Usa armas? Não
Possui algum poder místico ou sobrenatural? Sim

Assumo que se trata de um(a) dopleganger Monge. 

A aventura começa já na dungeon? Sim
É um forte antigo, arruinado e abandonado? Sim
Está escuro? Sim
Minha personagem enxerga normalmente no escuro? Sim.

O lugar está coberto de sujeira, pedaços caídos do teto, teias de aranha e vegetação rasteira. A fraca luz da lua minguante não é capaz de fazer visíveis todas as cores do antigo forte, mas Shirie (a Personagem) enxerga as formas no escuro, mesmo assim.




Há uma escadaria no centro deste ambiente, levando para uma masmorra subterrânea? Sim.
Há alguma criatura ou ser invasor neste ambiente, que possa me oferecer perigo? Sim
É uma criatura viva? Sim
Humanoide? Não
Animal? Não
Criatura bizarra e amorfa? Sim.

Depois de perceber uma escadaria no centro do salão, que provavelmente leva ao subterrâneo, Shirie nota que algo se mexe no meio dos escombros: uma espécie de geleia viva. Ela se põe em posição, numa postura de luta defensiva, própria do estilo do rinoceronte trovejante.

A criatura é lenta? Sim
Jogando uma pedra contra a criatura, eu consigo feri-la? Sim
Ela revida imediatamente? Não. Assumo que usa todo sua "ação" para se posicionar perto de mim.

Usando movimentos ágeis, Shirie levanta uma pedra dos escombros, como se fosse uma bola, usando um dos pés, para então empurrar a pedra no ar, arremessando-a contra a geleia viva. A criatura perde um pedaço de seu corpo, mas segue se movendo, até estar tão perto quanto possível.

Uma sequência de socos e chutes contra a criatura é eficiente para feri-la? Não.
A criatura me ataca com um golpe de pseudópodes? Não.
Ela se joga contra mim? Não.
Ela tem algum poder psíquico? Sim.

Shirie golpeia o estranho inimigo várias vezes, praticamente sem notar nada como o ser sentindo dor. Então, a geleia vibra e um som esquisito parece soar dentro da mente da doppleganger.

O golpe psíquico da geleia me abala? Não.
Usarei um poder que me fortaleça e despejarei sobre a geleia uma chuva de golpes. Isso a fere? (Provável) Sim.
Está derrotada? Não

Shirie responde com uma evocação do poder de seu Chi: fortalece seus músculos e ossos e então despeja uma chuva de socos contra a criatura. Mas, por mais que perca pedaços, a geleia viva continua o embate.

A criatura me ataca com outro golpe psíquico? Sim.
Eu me sinto atordoado? Sim.
Serei derrubado? Não.

Um novo golpe psíquico deixa Shirie atordoada, mas a postura do rinoceronte trovejante foi eficaz em evitar que caísse, vítima desse estranho poder.

Tento um golpe giratório com a perna direita. Consigo ferir e arremessar a criatura para longe? Não.
Sou contra-golpeado? Sim.
Isso me deixa ferido? Sim.

Shirie está usando todos os seus melhores golpes, aprendidos com os grandes mestres do estilo. Mas a geleia viva não se abala e devolve um tapa com um pseudópode. Seu corpo está sendo torturado.

Mais um golpe de punho contra a criatura. Eu consigo feri-la? Sim.
O ferimento é suficiente agora, para dar cabo dela? Não.
Ela usa novamente o golpe psíquico? Sim.
Estou derrotado? (Improvável) SIM

Um golpe desesperado, outro ferimento na criatura, mas ela ainda resiste. Então, num momento derradeiro, vibra outra vez, transmitindo diretamente para o cérebro da doppleganger um som intenso e aterrorizante, que faz Shirie desmaiar

A criatura vai... me devorar? Não
Acordo, muito tempo mais tarde, por minha própria conta? Sim.

Já é dia, quando Shirie percebe o som de pássaros. A luz do sol alcança seu rosto, como uma chamada para a vida. Vida! Viva! Ela está viva! "Maldita vida", ela pensa. Dolorida, de orgulho ferido, ela muda sua forma. Ele, agora. Será seu pronome pelos próximos dias. Mas, mais que mudar um pronome, ele tenta apagar as escoriações, hematomas e manchas de sangue. Bom, da roupa será mais díficil - será preciso lavar.

A criatura geleia ainda está por perto? Não.

Shirie está em dúvida. Talvez a escadaria estando livre agora seja um sinal, uma oportunidade. 

Eu tenho uma moeda num bolso ou algibeira? Sim.

"Devo ir embora ou seguir meu caminho por essa aventura, que já se mostrou tão perigosa?" O doppleganger lança a moeda ao ar, cata com a mão esquerda e coloca sobre o dorso da direita, de modo a manter escondida, fazendo um suspense para si mesmo.

Qual foi a resposta? Ela vai embora? . . .


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 5 (parte 2)

 (Pergunto: Mark vai discutir com o pai (provável)? Não.)

- Pai! O que está acontecendo? - o garoto, que há pouco retornou à casa, encara o pai, ainda perturbado de mais para compreender o óbvio.

- Rápido, rapaz! - grita o pai, enquanto arrasta um balcão sobre a porta do quarto - Me ajude a trancar o homem aqui, antes que ele tente atirar na sua mãe!

O menino não tem força emocional para questionar a ordem do pai.


Nisso, Joe, o Detetive Fantasma vai entrar na sala. Ele está visível e menos assustador do que estava agora há pouco, mas está irado com toda essa situação. Ele entra na mente de Mark, esbravejando telepaticamente:

- Seu pai está tentando impedir sua mãe de dar explicações sobre o que ela fez com Richard! Não o ajude! Deixe a gente fazer o nosso trabalho e eu te prometo que tudo vai ficar melhor pra você e seu namorado!

Ação: Manipular Alguém => O argumento é convincente, mas ele precisa de uma prova de que tudo terminará bem.

- Como eu poderia acreditar em você? Nem te conheço e, Deus!, você é um fantasma! - ele grita, sem saber como se comunicar por telepatia.

(O pai do garoto reage à presença do Joe, principalmente depois de ouvir isso? Provável => Não. Está muito focado)

- Seu namorado pode estar sozinho, com frio, fome, até machucado... Não quer mesmo discutir comigo agora, quer?

Isso o convence. Ele larga o balcão e tenta empurrar o pai, o que permitirá que William Phantom tenha uma chance de escapar do quarto em que o homem o havia trancado.

William ouviu parte do alvoroço do lado de fora e, vendo uma oportunidade de sair, tenta Agir sob Pressão  para passar pela porta e escapar = > O momento de oportunidade é bem aproveitado. Ele empurra a porta e passa acelerado. Enquanto isso, Joe tenta usar seus poderes místicos fantasmagóricos para se conectar à trama da realidade e saber aonde a mulher foi (Usar Magia => O feitiço exige alguns segundos e Joe tem que desenhar um símbolo no chão: sucesso!

- A mulher está no telhado, William! Eu vou segui-la. Tente subir pela calha! Rápido!

(Faz sentido que Joe simplesmente suba flutuando até o telhado. É algo comum de fantasmas em muitas mídias e vou considerar cânone do cenário).

Quando alcança o telhado, Joe vê que a bruxa está no meio de um ritual, de olhos vidrados no nada e braços abertos.

[Vejamos qual o propósito desse ritual: (Oráculo de Ação) Procurar Mente. Ela está tentando se conectar a uma mente em específico. Opções: Richard, o Goblin, alguma entidade que lhe auxilia em poder => terceira. Quem é essa entidade? (Oráculo de Descrição) Velho Sentido. Gerador de NPC: Classe alta, neutro, equipamento incomum. Seria o rei das fadas, Oberon? (provável) => Não Forte. Não é nenhuma fada. Um bruxo velho e que tem algo que ela quer? Sim fraco. É alguém com quem ela tem dívida e não tem intenções de ajudá-la com o que ela mais quer. Então ela tenta pedir um favor, numa forma de pacto. Ficaremos, por enquanto, sem saber o que ela quer e qual seria seu pagamento....]

Joe ataca a bruxa com sua força fantasmagórica, com a intenção de interromper seu ritual. (Ela está suficientemente focada no ritual para ser surpreendida? Sim.) Ela dá um grito e tropeça no telhado, caindo sobre as telhas. Mas rapidamente se recupera e busca vantagem, flutuando bastante acima.





[O pai de Mark, esposo da bruxa, vai tentar algo contra William, tentando impedi-lo de subir a calha? (pouco provável, porque o garoto está ali, agora como aliado dos detetives) => Sim, mas com o garoto me ajudando, não será difícil me livrar dele. Agir sob Pressão (bônus de ajuda do garoto:+1) => Sucesso.]

Quando alcança o telhado, William mira a bruxa voadora e fala alto:
- A senhora tem 5 segundos pra descer daí, ou eu vou atirar e a senhora vai ser a culpada de seu filho ver a senhora ser baleada! (Reação: Buscar Vantagem) => A mulher sai voando para longe, enquanto William fica pensando se ela não deveria estar usando uma vassoura.

Joe tentaria alcançá-la, mas sua condição de fantasma só permite flutuar por poucos momentos. Então ele precisará de novo de magia = > Sucesso. Usando gestos e palavras mágicas rápidas, ele levanta voo e parte em perseguição da velha bruxa. William desce do telhado o mais rápido que pode e vai até seu carro, para perseguir os dois.

(Ela está indo até onde deixou o garoto raptado escondido? Provável. => Não, mas está indo para perto de lá. Oráculo de Descrição: Uma cabana onde mantém seus artefatos mágicos e tomos místicos guardados, literalmente uma cabana de bruxa numa trilha da floresta).

Joe alcança a mulher, enquanto ela entra em sua cabana. Pode estar procurando alguma coisa. Ele tenta agarrá-la => Partir pra porrada: FALHA! Ação da NPC: Age conforme sua personalidade. A bruxa permite que o fantasma tente agarrá-la, mas ele não age rápido o bastante para impedir que ela tome um livro mágico nas mãos, que estava em uma estante, e leia um encantamento que ... (Dado de Karma cai para 3, Movimento menor => Situação desconfortável) ... enjaula o fantasma numa cela de energia de espiritual.

- Você é um ser que eu pretendo controlar, mas não tenho tempo agora. Seu amigo deve estar chegando daqui a pouco.

- Tire-me daqui! - grita Joe, furioso.

- Essa cela mágica deve durar algum tempo. E é inútil lutar contra ela. Agora, vou aproveitar o fato de que seu descuidado amigo me disse o próprio nome e farei um feitiço para controlá-lo, quando estiver diante de mim.

- Por que está fazendo isso, mulher? Por que causar mal ao pobre Richard Smithers?

- Ah, pobrezinho dele! Você tem pena? (Descrição = > 6ouro, mundano) Você não entenderia! Aquele moço corrompeu o coração do meu filho! MEU FILHO! Então, eu o ofereci às fadas. É justo, eu acho. Ele já é uma fadinha, não é mesmo? - ela ri, debochada.

- Pensei que bruxas fossem mais abertas ao pensamento livre, às liberdades de sentimentos e a todas as formas de amor. Seu filho ama aquele jovem! Você não quer a felicidade de seu filho?

- É claro que quero. É o que sonha toda mãe. Mas, antes, eu conseguirei um ritual que o faça deixar de ... dessas coisas. E quando eu o tiver curado, ele será feliz com alguma garota. E eu, um dia, terei netos!

- E é assim que a senhora e o seu marido pensam? Que é possível reverter magicamente a orientação sexual de um jovem e que isso está correto?

- Meu marido não sabe de nada! Se souber, é capaz de concordar com esse romance sujo, porque ele ama demais o menino!


No instante seguinte, William estaciona seu carro no limiar da floresta e corre na direção que ele acha que a dupla seguiu. 

CONTINUA

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 5 (Parte1)

 (Está bem claro pra mim que esta cena terá um confronto, mesmo que não seja físico. Na cena anterior, o jovem Mark Baker, já bastante nervoso, soube que sua mãe é uma bruxa e foi responsável por invocar o Goblin que sequestrou Richard Smithers, seu melhor amigo e 'já não tão secretamente' namorado) Pergunto: Mark tentará partir para o encontro de sua mãe imediatamente, em acesso de fúria (provável)? Não, ele não age com fúria, mas pede que William Phantom o acompanhe, dizendo:

- Vamos imediatamente ao encontro da mãe! Ela tem que me explicar isso tudo! Meu Deus, tudo isso é muita loucura!

- Acalme-se, garoto! Já vamos fazer isso. Mas precisamos de um plano - o detetive segura o rapaz, em consolação, mas também tentando impedir que se mova - Você nunca suspeitou nada a respeito de sua mãe? Nunca teve nenhuma pista de que ela praticasse algum tipo de feitiçaria ou bruxaria? 

(Investigar o Mistério: 11. O que está sendo escondido aqui? & Que tipo de criatura é essa?) (Oráculo, o garoto já ouviu a mãe falar ou viu a mãe fazer algo estranho/suspeito? Não. Existe algo na casa que chame a atenção, que pareça relacionado ao caso? Não. O pai já contou algo estranho ou peculiar sobre a mãe? Não fraco, ou 'não, mas...'. A natureza desse 'mas': Coringa, uso como substituto para uma carta a minha escolha)

- Não, mas ... eu me recordo que meu pai me contou uma vez que, quando conheceu minha mãe, ela lia muitos livros sobre lendas irlandesas, que me lembram aquela criatura que estava aqui há pouco.

Enquanto os dois conversam, o Detetive Fantasma, Johnathan Backalley, ou simplesmente "Joe", avisa que vai se dirigir à casa e, tentando chegar furtivamente, descobrir o que a mulher possa estar fazendo.

(Fantasmas são imateriais, logo não fazem barulho. Vou conceder algum tipo de Vantagem para Joe se aproximar furtivamente, no Agir sob Pressão. Um bônus de +1: FALHA!)

(O dado de Karma inicial da Cena é: 5, cai pra 4. Movimento menor: Tudo dá errado e ainda tenho um custo a pagar. Natureza do custo: 9paus, Aparência Desagradável)

O fantasma é visto andando no pátio da casa pela bruxa mãe. Protegida por amuletos, ela impõe sobre ele uma condição que altera sua tessitura espiritual no simples olhar. 

(Pergunto: ela tomará alguma ação imediata contra o Detetive Fantasma? Não.)

Tendo sido percebido e alterado pela bruxa, Joe procura recuar para o quarto dos fundos, onde William ainda está com o rapaz, alertando: "Ela me viu!" Nesse momento, a aparência alterada do Fantasma (que já assustava antes, pelo simples fato de ser um fantasma, afinal!), toca no mais profundo âmago do subconsciente de Mark Baker fazendo-o entrar em pânico e sair correndo. (Ele foge para longe? Sim, mas se recuperará logo e não estará tão longe assim, caso venha a ser conveniente tê-lo por perto de novo)

William está ciente de que não seria nada legal ter de matar a mãe do rapaz, mesmo sendo uma bruxa. Mas ele precisa cumprir seu dever de salvar o pobre Richard Smithers e, já que a bruxa deve ter sido a responsável pelo seu sequestro de fato, toma de sua pistola e vai na direção da casa.

Ele não tenta uma aproximação furtiva. Levanta o distintivo e avisa, pela mesma janela onde Joe fora visto:

- Abra a porta, senhora Baker, em nome da lei! Eu sou o detetive William Phantom, do Departamento de Polícia de Megalocity e a senhora deve vir comigo à delegacia prestar esclarecimentos quanto ao desaparecimento de um rapaz!

(Reação - Ela vai atacá-lo? Sim. Esse é um bom momento para sortear se algo inesperado acontece: Não. )

Emma Baker, Bruxa-Mãe Superprotetora [Soberano. Motivação: Possuir e Controlar]

Poderes:

      • Usar feitiços antigos e complicados
      • Criar amuletos de proteção
      • Voar
      • Maldição do Enfraquecimento: Quando ouve este encanto maldito, o alvo deve Agir sob Pressão para evitar -1 constante em rolagens de Braveza e Firmeza, enquanto estiver diante da bruxa.

Fraquezas: 

      • Se a bruxa enxergar seu próprio reflexo num espelho convexo, ficará aterrorizada e tentará fugir;
      • Se for distraída por algum efeito relevante durante a execução de um feitiço, pode perder o uso daquele feitiço por um tempo;
      • Algumas plantas podem ser usadas como amuletos contra sua presença ou podem enfraquecer suas maldições.
      • Bruxas são mortais e podem morrer pelos mesmos meios que os humanos comuns.

Ataques: arremessar objetos telecineticamente [perto 3-dano]; garras afiadas [contato 2-dano pequena rápida]; fogo das bruxas [longe 1-dano mágico ignora-armadura incendiário]

Armadura 1[pele enfeitiçada], Capacidade de Dano 7



A bruxa usa sua telecinésia para jogar uma cadeira contra a cabeça de William, através da janela. Sempre alerta ao perigo de combates, o detetive usa um movimento rápido do corpo para se defender e evita que a cabeça seja atingida, a roupa grossa absorve parte do impacto restante. William vai apenas sentir uma dor intensa? Sim. Isso não o impede de reagir, mas ele não quer correr o risco de matar a mulher, então ele procura ficar longe de sua vista e vai tentar arrombar a porta. Um chute apenas é suficiente? Não. Ele atira contra a tranca da porta, várias vezes, tentando criar uma chance de ser mais bem sucedido no arrombamento. (Reação: Buscar Vantagem. ) A bruxa aproveita esse tempo para sair voando por uma outra porta, abrigando-se no telhado. Ali, ela começa um feitiço ritualístico demorado, sabe-se lá para quê!

Com a porta arrombada, William entra na casa, apontando a arma para o marido da bruxa, mostrando o distintivo e mandando se abaixar. Ele obedece? Sim.

- Onde ela foi?!

(Atitude: Cauteloso)

Com as mãos para trás da cabeça e se ajoelhando, o velho responde:

- Eu... eu não sei! Talvez você possa me explicar o que está acontecendo!

- Sem tempo, senhor. Só me aponta a direção que ela tomou, vamos!

- Você vai matar minha esposa?

- Claro que não! Eu vou prendê-la, para ter explicações. Vamos logo! Pra onde ela foi?

(Ele vai continuar me enredando? Sim)

- Eu juro que não vi! Escute, eu só quero saber o que está acontecendo, do que ela está sendo acusada?

William tenta perceber se há alguma pista ou sinal de pra onde ela foi. Parece mesmo que o esposo não vai ajudar, vai só atrapalhar. (Investigar o Mistério: FALHA.) Mas, ao entrar no quarto do casal, o esposo corre e tranca o detetive pelo lado de fora.

Nesse momento, o rapaz Mark Baker entra na casa, tentando entender a situação, completamente transtornado, nervoso, choroso. Ao mesmo tempo, Joe, lá fora está tentando remodelar sua aparência e estabilidade como alma penada (Usar Magia: sucesso) - ele desfaz completamente o efeito que sofrera pelo olhar da bruxa e retorna para a casa, para ajudar seu parceiro.

Continua!

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 4

 Nesta cena, saberemos o que o Goblin tem a dizer... Se ele for, de fato, capaz de dizer alguma coisa. Se nada mais acontecer, se nada der errado, poderemos ter entendimento de tudo o que aconteceu e levou ao sumiço do garoto...


Com a arma na mão e fazendo cara de nojo, tentando intimidar, William se põe à frente do Goblin e começa a questioná-lo:

- Muito bem, criatura! Espero que você saiba falar minha língua, porque eu tenho algumas perguntas a fazer. Está me entendendo?

A criatura me compreende? (Provável): Sim.

Como ele reage? 10copas (pegar social/emocional); d6 = 5 = age conforme a personalidade; atitude = neutro.

- Sim. Eu compreendo você. Vamos conversar conforme mandam as regras, que acha?

Joe, o Detetive Fantasma, vai ficar analisando a mente do Goblin, usando seu poder/Movimento Telepatia, para Investigar o Mistério. Rolo: 10.

Com minha reserva de 2, pergunto: O que ele ia fazer? Parece-me que há duas opções óbvias para essa resposta: ou ele veio pegar Mark Baker, e por isso estava aqui, ou ele soube que estava ocorrendo uma investigação e veio atrás de nós. Rolo 3 = Ele veio por Mark Baker. A pergunta seguinte é se ele pode fazer algo em relação ao momento atual, ou seja, o que ele pode fazer? Rei_Copas (Mudar Social/Emocional). Interpreto que ele tem algum poder capaz de manipular algum aspecto social ou emocional da cena. Verei especificamente do que se trata a seguir.

- Cuidado com ele - sussura Joe para William Phantom - ele parece ser bem ardiloso e pode fazer sua mente cair numa arapuca.

- Certo. Vou ficar ligado nisso - responde William.

- Tem mais uma coisa - o fantasma agora usa a Telepatia para falar diretamente na mente de seu companheiro detetive - ele havia vindo aqui para pegar o rapazinho, Mark Baker.

Joe está tentando Dar uma Mão a William, na Investigação que está fazendo. Rolo 7. William receberá +1 na sua própria rolagem de investigação, a seguir, mas Joe terá alguma complicação

Dado de Karma da Cena: 6. Cai para 5 e rolo Movimento Menor de Mestre: uma situação desconfortável. Descrição: Simples. 

Interpreto que Joe pensou algo esquisito sobre a vinda do Goblin à casa de Mark Baker e transmitiu esse pensamento telepaticamente para todos na cena, acidentalmente, o que gera um sentimento de revolta no rapaz - que está ali por perto -, embora ele não compreenda de onde esse pensamento saiu. Mas o Goblin agora o vê e sabe que o fantasma é telepata.

 - Hãg... ahem... Criatura! Eu sei que você voltou atrás de Mark Baker e presumo, com isso, que foi você quem levou Richard Smithers. Quero a verdade! Você o raptou? Para onde o levou? E por quê?

(A reação do Goblin dependerá da rolagem de Investigar o Mistério de William: 7. Reservo 1. O que aconteceu aqui?)

Este é o momento da revelação dos fatos, sob a ótica do Goblin. Vou me basear nas minhas suposições dos acontecimentos e usar a regra d'O Livro dos Mistérios, de minha autoria, para validar a resposta, com uso do Oráculo de Decisão.

Eu suponho que o Goblin foi enviado à Terra para raptar Richard Smithers, conforme a antiga tradição das fadas, a mando de uma Fada mais poderosa. Ele foi levado para sua terra natal, Arcádia, através de alguma passagem entre mundos.

Esta suposição é válida (provável)? : NÃO!!! Okay... Então, para montar a resposta do Goblin, precisarei de mais perguntas aos Oráculos. 1) Richard Smithers ainda está vivo? (Provável) Sim. O Goblin é apenas um Lacaio, isso já foi estabelecido na ficção, então ele não deve estar trabalhando sozinho. 2) Então, a criatura que o comanda é uma Fada (Improvável)? Não. 3) Seria um humano normal, através de algum ritual ou bruxaria? SIM!! 4) É alguém próximo de Mark Baker? SIM!!! 5) Para onde ele o levou? (Descrição) 3espadas (grande aparência). Tudo pronto para a resposta do Goblin...

- Certo, detetive. Eu lhe contarei tudo. Mas faremos um Contrato, ou eu simplesmente ficarei calado, esperando que você tente me matar. 

- Que tipo de contrato?

- Você me dá sua palavra e ela valerá para sempre. Diga que eu poderei ir embora, depois de você ter sua resposta, e que fará de tudo para impedir que eu volte a ser coagido por uma bruxa de novo.

- Bom, acho que posso prometer isso... Sim. Você tem minha palavra.

Um energia sinistra parece percorrer o ambiente, pelas paredes e no chão, fazendo tremer os ossos e arrepiarem os cabelos, tanto de William Phantom, quanto do garoto Mark Baker, que observa tudo.

- Eu fui invocado por um antigo ritual pagão, por uma bruxa, para sequestrar aquele menino. E eu levei ele para uma caverna, numa montanha, nos limites desta cidade humana. 

- Por quê? O que essa bruxa quer fazer com o garoto? 

- Isso eu não sei. Eu apenas cumpria o que fui mandado. Mas a bruxa mora nesta casa. É a mãe desse rapaz aí.

E, com um sorriso malicioso, ele olha para o jovem Mark, que responde:

- Minha mãe? Uma bruxa!? Mas, mas... como ela poderia fazer isso? Como assim?!

- Acalme-se, garoto. Já chegaremos a isso - William tenta persuadi-lo a se sentar e ficar tranquilo. Isso é Manipular Alguém: 8.

- Eu não quero me acalmar! Faça essa coisa bizarra me explicar tudo!  - o garoto está revoltado, chorando, furioso.

- Sim. Eu estou aqui para isso. Prometo a você que tudo será esclarecido! Sente aí e fique calmo.

Depois que consegue fazer o garoto se calar, William segue a conversa:

- Por que iria levar esse jovem também? 

- Outra vez, eu não sei. Mas iria levar para o mesmo lugar. O resto, acho melhor você descobrir com ela mesma - e ele ri, uma risada maligna, enquanto as cordas que o amarravam se soltam, magicamente, pela força do Contrato que foi ali estabelecido e ele, enfim, foge em grande velocidade pela saída.


Na próxima cena, a mãe de Mark Baker terá muita coisa a explicar...

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 3

Depois de desacordar o estranho ser que os atacou, bem quando foram interrogar a testemunha, os detetives decidiram que seria interessante tentar interrogar o monstrinho, ou analisá-lo, ao menos.


William e Joe carregavam no carro uma corda grossa, que usam para amarrar a supreendente criatura. Conseguem com o garoto Mark Baker um espaço onde realizar um interrogatório do goblin - uma peça separada da casa, misto de depósito e quarto de hóspedes.


Mas há uma complicação na cena: os pais do jovem estão em casa e não vão gostar nada de saber que ele tem visitas de estranhos.

- Isso vai dar ruim pra mim! Se meus pais vierem ver o que... Que diabos é essa coisa? Aliás, vocês podem fazer isso? Podem manter amarrado um meliante para interrogar?

- Isto não é um meliante qualquer, meu jovem! Seja lá o que for isso, não é apenas um criminoso. Agora, ajude-me aqui.


Uma vez que existe o risco de serem percebidos ali e isso arranjar confusão, William Phantom vai Agir sob Pressão: 14! Tudo sussa!





Enquanto esperam o goblin acordar, os detetives conversam com o rapaz.

- O que aconteceu exatamente na noite do sumiço de Richard Smithers, meu jovem?

Ele vai contar a verdade em detalhes? Sim.

- Nós saímos aqui de casa e fomos para a praça que fica no meio do caminho. Eu já disse isso à polícia.

- Sim, nós sabemos. Mas o que mais aconteceu? Porque eu acho que você não disse tudo o que viu, ou sabia da situação.

Que tipo de fato aconteceu? 6copas. Mundano.

- Nós só ficamos mais um tempo conversando ali, nada de mais.

Eles tinham algo a esconder? Sim. Uma relação além de amizade? Sim.

- Conte, garoto. 

- Nós ficamos… droga, eu não me sinto à vontade pra contar isso, eu mal conheço você. E esse seu companheiro? Ele parece tão… estranho, como se… Ele é um ser humano mesmo?

- Depois que vocês se despediram, ouviu algo que possa colaborar com o caso?

- Sim… Eu achei que ele tivesse me chamado de volta. Mas eu já estava bem longe, tipo uns cinquenta metros… então, quando eu voltei, ele já não estava mais ali, aí eu simplesmente achei que ele já tinha ido pra casa.

- Okay. E você não contou tudo o que sabia na delegacia, porque achava que iriam recriminar você, não é mesmo? Se levantasse a suspeita de que vocês eram mais que amigos, isso causaria problemas, então você não falou nada. Só que isso levou a família a uma semana de desespero, aguardando por respostas… E agora, nós estamos chegando perto delas.

Hora de juntar os fatos sabidos e desvendar alguma pista do mistério.


Joe quis sugerir que, primeiro, esperassem o goblin acordar e ficou observando a criatura bem de perto, enquanto falava. Ele disse que as evidências ainda não apontavam um fato concreto e que só seria possível entender o todo se pudessem provar que o ser misterioso tinha relação com o desaparecimento de Richard, o que ele achava até menos provável do que parecia. A inteção era Dar uma Mão à investigação de William, mas ele teve uma falha. Dado de Karma inicial da cena, 3, cai para 2 e o Movimento do Oráculo é Revela-se uma Verdade Desagradável. Tiro uma carta pra ver o que rola: 3paus Opor Físico.


O goblin está acordado e se soltou? (Provável) Não. Algo repele o fantasma Joe? Não. Outra criatura surge? (Menos provável) Não. O jovem Mark Baker está assustado e reage agressivamente contra o fantasma Joe? Não. Algo Saco um Evento Aleatório, já que não consigo pensar noutra coisa: 8ouros evento remoto. A verdade desagradável está acontecendo nos bastidores.


William não se deixar abalar pela contradição de Joe e começa a sua dedução. Investigar o Mistério: 8. Uso a reserva retroativamente, porque não havia me ligado que precisava Investigar o Mistério para obter as respostas do rapaz, antes: descobri algo que estava sendo ocultado e é isso.


Na próxima cena, o goblin acordará e ele será o alvo da interrogação.


Continua…


terça-feira, 11 de outubro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 2

Nesta cena, William Phantom e Joe procuram por Mark Baker, melhor amigo de Richard Smithers, o garoto desaparecido.


Dado de Karma da cena: 6

Deve haver uma complicação: 1

Forças hostis em oposição a mim

Serei atacado diretamente? Sim, e será um ataque surpreendente

A caminho da casa do jovem, ou já na casa dele? Na casa dele

É alguém de fora? Sim, e é alguém desconhecido, estranho ou alienígena


Encontramos a casa do garoto à tardinha; pouco depois que descemos do carro e a porta é atendida, algo salta dos arbustos do jardim.


É uma fada? (Muito provável) Sim, uma espécie de fada, ou ser do plano feerico.

Um goblin? Sim e se trata de um goblin poderoso, uma espécie de bruxo goblin





Goblin Bruxo de Arcadia

Lacaio Assassino.

Baixinho, usa um chapéu pontudo amassado, pele borrachuda e uma boca larga cheia de dentes. Os olhos amarelados, o nariz comprido, usa uma espécie de brinco na orelha direita, a outra parece atorada, cheio de tatuagens e veste uma roupa antiquada.

Poderes: Ver o invisível

Mandinga: Quando o caçador é alvo de uma mandinga, ele rola para Agir sob Pressão. Num sucesso, nada lhe acontece; num sucesso parcial, um efeito mágico menor o afeta; numa falha, algo realmente perverso lhe acontece.

Fraqueza: ferro frio

Ataques: mordida [2-dano pessoal ignora-armadura]; adaga ritualística [1-dano mágico perto]

Capacidade de Dano: 5


No ataque surpresa, o bruxo goblin faz o quê? Age conforme sua personalidade.


A criatura vocifera palavras ininteligíveis e e uma adaga que tem em mãos dispara um fio de luz na direção de William.

Joe percebe o que está ocorrendo e tenta ajudar o companheiro. Ele salta com a força de um poltergeist na direção do goblin, ainda sem entender bem do que se trata e tenta um soco telecinético fantasmagórico.

Pergunto ao Oráculo: Contará como Proteger Alguém, Sair na Porrada ou apenas causo o dano estabelecido? 1

Rolo Proteger Alguém: Sucesso parcial.

O fantasma avançou de mais, ficando na frente do raio místico do goblin. Por sorte, o poder desse inconveniente bruxinho feerico não se compara ao do Detetive Fantasma e ele não é ferido.


- O que está acontecendo? - pergunta o jovem, atrás da porta - O que é aquilo?

- Não sei, mas logo descobriremos! - William saca sua pistola, destrava e dispara.


Pergunto ao Oráculo: como o inimigo agora está confrontando o fantasma de Joe, posso apenas atirar (Movimento do Guardião: Causar Dano Estabelecido)?(Muito provável)

Sim, e é quase um tiro à queima-roupa, que recebe um bônus de +1dano

Portanto, 3-dano

Movimento de Dano do disparo: Derrubar, Causar dor intensa, fazer desmaiar(rolo: 2)


O goblin sente uma dor intensa, por ter sido atingido tão de perto, no peito, muito próximo de alguma artéria importante (se ele tem artérias).


O que o goblin faz a seguir?





O goblin se arrasta e tenta saltar de volta para os arbutos, numa fuga alucinada. Certamente, arrependeu-se do que estava fazendo.

Contudo, nesse momento, Joe tenta entrar em conexão com o tempestuoso e nebuloso mundo espiritual, para manipular sua força e textura perispiritual, permitindo que estenda o plasma de seus membros para capturar o goblin em fuga. Rolo usar Magia: Sucesso parcial.


O Oráculo Guardião exige algo para a magia?

Sim.

Por se tratar de um efeito em que se queria algo instantâneo e direto, sem ritualística, Joe danifica o próprio tecido perispiritual, além de qualquer outro defeito.

Joe escolhe o defeito da curta duração. Apenas tempo suficiente para que William possa ir até o goblin e tentar desacordá-lo com um golpe.


Para conseguir desacordar o goblin, William bate com a pistola na sua nuca. Isso será Agir sob Pressão, porque não envolve o risco direto de se ferir, mas talvez o goblin se desvencilhar antes de desacordar, podendo tentar alguma coisa.

Rolo Agir sob Pressão: Sucesso parcial. Uma escolha difícil, um resultado pior ou um custo a pagar.


O goblin teve tempo de esbravejar uma praga contra William, algo que ele não compreendeu, mas o afetará por algum tempo. Recebe -1 adiante.


A cena se encerra com o goblin desmaiando. William e Joe agora tentarão descobrir que criatura essa, pois eles não conhecem esse tipo de coisa, depois voltarão seu interesse para o Mark Baker de novo.