Jogar DW em modo Solo é algo desafiador. Eu já tentei algumas experiências e tive prós e contras aparecendo. Por mais que eu ame o sistema e seus conceitos, dificuldades surgiram para emular com propriedade as decisões que um bom Mestre de Jogo tomaria em cima de seus Princípios, Objetivos e Movimentos de Mestre - esses últimos, principalmente, requerem um bocado de considerações, que talvez eu faça numa futura oportunidade.
A matéria de hoje é algo mais simples. Uma simples transformação em tabela de um texto fabuloso que encontrei em um Blog chamado Mestre das Antigas, de autoria do Alisson Vitório, que você pode ler pelo LINK. Espero que ele não se importe com minha adaptação que, como o bom senso poderia deduzir, tem apenas a finalidade de dar à matéria que o amigo criou uma aplicação prática e direta a quem joga RPG Solo.
Você sempre pode escolher um resultado, em vez de rolar, se for conveniente ao seu momento narrativo, ou se parecer mais adequado ao tipo de golpe dado/recebido pelo personagem em questão. (Isso, aliás, é tão consensual no mundo dos RPGs Solo que é praticamente a regra, não é?)
Digamos que o seu bárbaro use um enorme machado de duas mãos. Ele é Musculoso, como todos os bárbaros são e, por isso, seus golpes são Grotescos e Poderosos. Então, quando você acerta um Orc com um golpe cheio de fúria, pensa "Quais as consequências visíveis de um ataque horrendo desses?" e resolve rolar na tabela: tem por resultados 10 e 9 no Corte e 2 na contusão. O pobre orc teve o olho perfurado e ossos da face quebrados pelo seu ataque, independente do dano e, como se espera no estilo narrativo de DW, terá que arcar com esse prejuízo, não importa quantos PVs lhe restem.
E por hoje é só. Até a próxima!
