Seguidores

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Campanha Solo - Fuga no Espaço-Tempo (Sistema Dominus Galáxia D12) - Episódio 3

Fiquei realmente estarrecido. Ali estava um estranho alienígena globular, cujas formas lembravam pesadelos literários, dizendo-me que devia destruir uma nave terráquea, simplesmente porque entrara acidentalmente no espaço de sua espécie.
Olhei para os oficiais navais que me acompanhavam naquela reunião, e meu olhar dizia que aquilo parecia errado. Eu tentava saber o que eles pensavam daquilo, se concordavam. Só aí lembrei que o alien era telepata. Então, decidi não esconder o que sentia e pensava:

- E o que há de ser feito da tripulação? Iremos resgatá-los, não é?

(P: é parte da missão resgatar a tripulação?
R: 12 - Sim)

- Logicamente, pensamos nisso - disse um dos oficiais ali comigo - E já elaboramos um plano com Lorde Gwllewyth. Vocês terão uma nave furtiva, com espaço para passageiros suficiente. Mas isso é algo muito, muito delicado para se fazer. É provável, se não completamente certo, que você estará sendo vigiado pela facção xenófoba e ... Eles podem não aceitar o resgate.

- E quantos irão comigo? Eu não sei pilotar suas naves!

(P: Terei tripulação acompanhante?
R: Sim)
- Você terá uma tripulação completa para levá-lo até o ponto de sua missão. Lorde Gwllewyth estará no comando.




CENA 3
(Lugar: Nave de exploração
Encontro: Personagem
Personagem: Mercador intergaláctico

Banco de Ideias: por que me encontro com esse mercador?
   Assunto: Fortuna/Dívidas
   Ação: Roubar/Tomar)

Estou subindo à nave Camaleão Fantasma, quando sou abordado por um homem mascarado. Parece ser humano, mas esconde completamente as feições sob uma máscara especial, talvez adequada para sobreviver em ambiente hostil.
- Ei, Ás! Você deve ser o cara que veio do passado! Que tal ganhar alguns créditos? Afinal, você não vai querer ficar para sempre vivendo da caridade alheia!
- Depende do que você quer de mim. Sou um policial, e não serei um traidor da lei!
(Desafio: não ser ludibriado
Resultado: 3 - Derrota)
- Calma, calma! Não seria nada complicado, eu só preciso de alguns arquivos do computador dessa nave! Ei, ninguém sairá prejudicado com isso, nem na nave, nem em lugar nenhum. Vamos! Eu posso ser um bom amigo para negócios futuros e também sou muito bom pagador de minhas dívidas!

(Desafio: saber se ele está falando a verdade
Resultado: 2 - Não noto nada especial)

- Ok... E o que eu devo fazer? Eu não sei lidar com nada aqui.
- Nem precisa! Tome, esse cubo tem um sinal de longa distância. Tudo que tem a fazer é entrar com ele na cabine de comando e ficar próximo ao computador central. O resto, será feito pelo cubo e por mim.

Alcançou-me um pequeno cubo, como um dado comum, mas translúcido e com uma luz interna piscante. 
- Tome esse cartão. Terá Um milhão de créditos nele, assim que eu fizer o download dos arquivos.
- Isso não cheira bem.... Você parece gente boa, mas... Nem me disse seu nome!

(Street Fighter - Guia do Circuito, uso para sorteio de nomes - 1d100
- Adebayor, ao seu dispor.

Certo. Ele era um cara legal e nem mesmo estava tentando esconder sua identidade. Além disso, estávamos num Destroier militar, ele não podia ser alguém mal intencionado, podia? Posso ter pensado que era algo ruim no começo, mas parecia algo tão comum quanto gravar as músicas da rádio numa fita K7. A propósito, eles não devem saber o que é uma fita K7 por aqui...

Já a bordo da nave, logo depois que ela decola e abandona o hangar do Destroier onde estávamos antes, procurei a cabine de comando. Estava curioso sobre como aquela nave devia funcionar e podia aproveitar o ensejo pra me aproximar do computador central.

(Pergunta: o Lorde está ali?
R: Sim

Pergunta: ele sente que estou ali para "furtar" dados da nave?
R: Não! Ufa kkkkkk)

E tudo transcorre tranquilamente. Tive curiosidade sobre se tudo tinha dado certo. E também se eu estava milionário afinal, mas fiquei com medo de perguntar como usar o cartão!

CONTINUA

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Campanha Solo - Fuga no Espaço-Tempo (Sistema Dominus Galáxia D12) - Episódio 2

Então, aqui estamos: os traficantes que viemos enfrentar no bairro inferior de Nova Los Angeles estavam melhor armados e em maior número. Mas a nave patrulha que temos do nosso lado usa sistemas de radares e câmeras multiespectrais, permitindo que o centro de estratégia e inteligência da polícia nos coordene em tempo real. É uma vantagem tática considerável e, para nossa alegria, foi mesmo capaz de reverter o placar a nosso favor.

E temos eu! Talvez eu seja o elemento mais surpreendente aqui. Eu sou sortudo como um irlandês com um trevo de quatro folhas no bolso e todo vestido de verde para algum feriado. E acho também que os peritos que me avaliaram detectaram algo especial em mim, que não quiseram alarmar. Sendo assim, ouvi o mesmo tanto de xingamentos e elogios pelo comunicador acoplado ao meu capacete, quando agi por impulso, abandonando a formação do pelotão para atirar como um louco!

{ Pergunta: os criminosos tem alguma vantagem ou recurso de mobilidade para fugir ou se esconder? 
R: 7 = Sim

Pergunta: Os bandidos tiveram baixas?
R: 8 = Sim

Pergunta: A polícia teve baixas?
R: 2 = Não!

Pergunta: efetuamos prisões?
R: 3 = Não

Pergunta: existe relação entre os traficantes e qualquer facção interessada no desaparecimento da Holland GMV - 23?
R: Não. }

Partimos em perseguição aos bandidos. Eu, claro, faço besteira e tento correr, mas eles têm algo que os faz saltar como gazelas, saindo de suas pernas uma espécie de fumaça de impulso. E têm hovercars prontos para uma fuga. No fim da ação, temos alguns cadáveres no asfalto - jovens que morreram defendendo o tráfico - e nenhuma prisão.

Menos mal que eu não tenho que fazer relatórios por aqui. Ouvi dizerem que há uma Inteligência Artificial responsável por isso!

CENA 2
{ Lugar: 7 - Destroier de Batalha
Encontro: 2 - Personagem
Personagem: 2 - Aristocrata }

Algum tempo depois, eu me vejo a bordo de uma nave gigantesca, na órbita da Lua. Nem sei dizer como ocorreu de eu ser chamado para ver esse importante político, porque, quando me explicavam os motivos de tudo, eu estava tendo momentos de maravilhamento com a tecnologia das naves de transporte de passageiros que são usadas agora, o que me permitiu chegar ao espaço.

Eu vi a Terra pelos painéis laterais e ela não era mais tão azul. Parecia opaca e machucada, cheia de fumaça e prédios elevados, algo perceptível até mesmo a tantos milhares de quilômetros da atmosfera. Pareceu também que alguns continentes estavam com suas costas deformadas - tive medo de perguntar o porquê.

{ Pergunta: O político que vim encontrar é humano, como reconheço?
Resposta: 2 - NÃO

Pergunta: É um ser alienígena ou uma mutação da espécie humana?
R: 6 - Alien

Pergunta: Ele usa um dispositivo de tradução ou fala minha língua?
R: 10 - Fala minha língua.

Pergunta: Suas formas são muito diferentes ou segue o padrão anatômico hominídeo?
R: 5 - Muito diferente

Uso o 2d10 Solo para definir características alienígenas. Assumo um mínimo de 6 características diferenciadas, ou seja 1d5+5=7

Olhos grandes e globulares.
Telepata/Telecinético
Capaz de suportar altas temperaturas e chamas diretas
Quatro olhos.
Corpo Globular.
Cauda.

Assumo que este NPC pretende me dar a missão da Trama }

Medo, porém, era algo cujos extremos eu desconhecia, até encarar a criatura, coisa, sei lá, que me fizeram encontrar nos corredores da nave. Tinha quatro grandes olhos globulares, como também era seu corpo. Uma cauda flexível pendia de sua face traseira e era capaz de falar por transmissão de pensamentos. Descobri isso quando, tendo notado que eu estava apavorado e prestes a sacar minha pistola de raios, ele usou sua telepatia para me acalmar.

Muitas são as explicações que me dá e histórias que conta sobre sua espécie, mas talvez meu cérebro talvez não esteja ainda preparado para assimilar tantas informações. Compreendo apenas a parte em que me diz que sua espécie está dividida em duas grandes facções, numa situação de paz delicada, e que qualquer fagulha pode fazer estourar um conflito aberto. A facção política à qual ele se opõe detém leve vantagem no poder de guerra e é muito xenófoba.

Ocorre que a nave Holland GMV- 23, após ser capaz de retornar pela fenda espaço-temporal que me carregou, adentrou um portal interestelar na órbita de uma das luas de Júpiter; tal portal foi criado por essa espécie alienígena e leva para a galáxia onde eles vivem. A dita facção xenófoba sabe que sua galáxia foi "invadida" por humanos, mas a localização da nave naquele espaço ainda é desconhecida.

E é aí que precisam de mim. 

"Você possui uma assinatura de modificação genética sutil, causada pelo transporte espaço-temporal. Podemos usar tecnologia de rastreamento em você, para chegar à nave. Mas você precisa estar lá! Então, quero levar você comigo, humano do passado!"

"Então… Vamos resgatar a Holland GMV-23 e trazer de volta a este lado do Universo?"

"Não. Nós vamos destruí-la. É o único jeito de evitar a guerra e ascensão de tiranos no poder!"

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Campanha Solo - Fuga no Espaço-Tempo (Sistema Dominus Galáxia D12)

 Uma jogatina-conto de Galáxia D12 - Aventuras no Universo Dominus


{Arquétipo: Terráqueo fora de seu tempo/mundo.}


Prelúdio


Você sempre pensa que está tendo seu pior dia, até que se dá conta que sempre é possível piorar.


“Não dá mais. Vou deixar suas coisas na recepção.”


Era uma mensagem de texto, num daqueles celulares quadrados, cheios de teclas.


“Como algém pode ter um coração tão frio, para acabar com alguém por mensagem de texto?”


Meu chefe me encontrou atrás da mesa perdido em pensamentos e gritou:

- Já está com o relatório pronto, eu espero!


Levantei e corri até ele, enquanto ele ia até sua sala, ignorando quase que por completo aquilo que eu dizia.

- Chefe, foi simplesmente impossível evitar toda aquela confusão sem o Marley comigo! O senhor poderia ter colocado alguém para me ajudar, um parceiro temporário, talvez.

- Sim, talvez. Certamente teria sido melhor do que você ter colocado quase tudo a perder. Oito meses no caso! Agora a quadrilha do Toni Caruso vai ficar ligada e podemos não conseguir provas suficientes para prisões. A promotora me ligou e sugeriu que eu tire você do caso! Será que eu devo fazer isso?

- Não, senhor, por favor!


Ele sentou atrás da sua mesa, muito maior que a de todos os demais no distrito, e começou a mexer numa agenda.

- Como você se mete numa briga com uma gangue de motoqueiros bêbados, Tyler?

- Era isso, ou ser pego pelos capangas do Caruso, senhor. A essa hora, eu poderia estar com um sapato de concreto no fundo do Rio Los Angeles!

- Então, termine seu relatório e vá para casa, ou eu mesmo providencio seu encontro com os peixes! Tenho uma reunião com o prefeito daqui a uma hora e não quero nenhum policial dormindo sobre a mesa quando ele chegar.


Tive de terminar meu relatório da investigação da noite passada apressadamente. Omiti sem querer quase um terço dos acontecimentos e escolhi deixar de lado também que a esposa de um colega da polícia estava no encontro dos homens do Toni Caruso nas docas. Queria ter certeza se ela estava envolvida com as atividades criminosas, ou era amante de um dos figurões da quadrilha, antes de incluir seu nome no inquérito. Mas isso ia ter que esperar.


Na garagem, descobri que meu carro se recusava a funcionar e me obriguei a ir para casa de ônibus. Eu não ia para casa havia pelo menos três semanas, mas agora que Alice finalmente tinha se decidido sobre o fim do nosso namoro, era obrigado a visitar minhas teias de aranhas e baratas. Pulei o almoço e fui dormir. Acordei só às sete da noite.


Fui jantar no Moe’s e fiquei um tempo bebendo. Acho que foi aí meu maior erro. Eu estava para lá de porre, quando aquelas luzes apareceram. Eu poderia ter corrido, mas achava que era efeito da mistura de whiskey e cerveja.

Numa esquina, parecia haver um gigantesco ralo de banheira aberto em pleno ar e toda a sujeira da rua, a poluição do ar e a água das calçadas pareciam ser sugadas, aprofundando-se numa intensa luz. Então, houve uma explosão. Eu vi fogo, fui arremessado para o vórtice no ar e tive a impressão de ver também uma espécie de foguete, feito em metal reflexivo, rodopiando e entrando pelo buraco gigante junto comigo.


***


{ Trama: 

Algo Aconteceu: 4 = O desaparecimento ou queda de uma nave;

Eu preciso: 9 = Matar/Destruir;

Senão: 9 = Tiranos tomarão o poder 


Cena 1: 

Lugar: 1 = Grande cidade;

11 = Evento;

Evento: 4 - Um combate }


Hoje faz um mês que tudo aquilo se passou. E quanta coisa aconteceu em um mês! Mas não faz nem vinte e quatro horas desde que finalmente compreendi - ao menos o suficiente - sobre como vim parar na Nova Los Angeles do ano 2864.



Pelo que consegui resumir, um erro de cálculos do astronavegador da nave Holland GMV-23 gerou uma fenda no tecido do espaço, abrindo um canal para uma viagem no tempo. Como um organismo humano é capaz de se curar de feridas, também é o espaço-tempo. Por isso, depois que fui transportado, não houve como voltar.


Estranhamente, a nave que causou o surgimento desse inesperado “buraco de minhoca” conseguiu voltar para essa época, mas não no mesmo lugar. Estava sendo rastreada na órbita de uma das luas de Júpiter, quando seu sinal desapareceu. Isso, eu soube há apenas duas horas, pouco depois de receber meu distintivo de policial honorário, para fazer parte da Força de Combate Antitráfico de Nova Los Angeles. Quem diria que eu quase fui removido de um caso de investigação contra o tráfico na velha Los Angeles!


E agora estou aqui, no meio de um tiroteio, armado com uma reluzente arma de raios, no bairro inferior da cidade - em meu primeiro dia de trabalho!


{ Pergunta: Quantos são os policiais na operação? Menos de 12(6-) ou mais(7+)?

R: 8 = Mais.

Total: 12+3 = 15


Pergunta: Quantos são os traficantes? Estão em maior(6-) ou menor número(7+)?

R: 3 = Maior

Total: 15+8 = 23 }


Estamos em pequena desvantagem numérica, espalhados por uma rua mal iluminada. É engraçado como certas coisas não mudam. Nossa única vantagem é que temos uma nave de patrulha sobrevoando o local. Os traficantes, por outro lado, têm armas melhores. Outra coisa que nunca muda.


O hovercar atrás do qual estou escondido me mantém seguro. Ele é capaz até mesmo de projetar um escudo magnético invisível sobre mim, enquanto eu estiver perto dele. Mas não consigo mira. Terei de procurar outro esconderijo na rua e uma linha de tiro melhor.

- Estou correndo! Alguém me dê cobertura!


{ Recebo Desvantagem por estar em menor número. Anulo a Desvantagem com a Vantagem do Arquétipo, por tentar algo inesperado e ousado. 

Turno 1: 7 = Causo um de dano num criminoso


Pergunta: Encontro um abrigo?

R: 2 = Não!}


Estou perdido! Pra que lado corro? Imprudente, imbecil, atrapalhado! Pro chão! É o unico jeito!


{ Estaria em Desvantagem por estar em menor número e não ter cobertura. Estar abaixado ajuda um pouco, mas a imprudência do Arquétipo é o que mais ajuda. Não há Desvantagem nem Vantagem. 

Turno 2: 12 = Causo um de dano num criminoso


Pergunta: A polícia está indo bem?

R: 7 e 8, com Desvantagem = Sim!}


Estaos fazendo os traficantes recuarem. Nada mal para um tiroteio futurista!


CONTINUA