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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 5 (parte 2)

 (Pergunto: Mark vai discutir com o pai (provável)? Não.)

- Pai! O que está acontecendo? - o garoto, que há pouco retornou à casa, encara o pai, ainda perturbado de mais para compreender o óbvio.

- Rápido, rapaz! - grita o pai, enquanto arrasta um balcão sobre a porta do quarto - Me ajude a trancar o homem aqui, antes que ele tente atirar na sua mãe!

O menino não tem força emocional para questionar a ordem do pai.


Nisso, Joe, o Detetive Fantasma vai entrar na sala. Ele está visível e menos assustador do que estava agora há pouco, mas está irado com toda essa situação. Ele entra na mente de Mark, esbravejando telepaticamente:

- Seu pai está tentando impedir sua mãe de dar explicações sobre o que ela fez com Richard! Não o ajude! Deixe a gente fazer o nosso trabalho e eu te prometo que tudo vai ficar melhor pra você e seu namorado!

Ação: Manipular Alguém => O argumento é convincente, mas ele precisa de uma prova de que tudo terminará bem.

- Como eu poderia acreditar em você? Nem te conheço e, Deus!, você é um fantasma! - ele grita, sem saber como se comunicar por telepatia.

(O pai do garoto reage à presença do Joe, principalmente depois de ouvir isso? Provável => Não. Está muito focado)

- Seu namorado pode estar sozinho, com frio, fome, até machucado... Não quer mesmo discutir comigo agora, quer?

Isso o convence. Ele larga o balcão e tenta empurrar o pai, o que permitirá que William Phantom tenha uma chance de escapar do quarto em que o homem o havia trancado.

William ouviu parte do alvoroço do lado de fora e, vendo uma oportunidade de sair, tenta Agir sob Pressão  para passar pela porta e escapar = > O momento de oportunidade é bem aproveitado. Ele empurra a porta e passa acelerado. Enquanto isso, Joe tenta usar seus poderes místicos fantasmagóricos para se conectar à trama da realidade e saber aonde a mulher foi (Usar Magia => O feitiço exige alguns segundos e Joe tem que desenhar um símbolo no chão: sucesso!

- A mulher está no telhado, William! Eu vou segui-la. Tente subir pela calha! Rápido!

(Faz sentido que Joe simplesmente suba flutuando até o telhado. É algo comum de fantasmas em muitas mídias e vou considerar cânone do cenário).

Quando alcança o telhado, Joe vê que a bruxa está no meio de um ritual, de olhos vidrados no nada e braços abertos.

[Vejamos qual o propósito desse ritual: (Oráculo de Ação) Procurar Mente. Ela está tentando se conectar a uma mente em específico. Opções: Richard, o Goblin, alguma entidade que lhe auxilia em poder => terceira. Quem é essa entidade? (Oráculo de Descrição) Velho Sentido. Gerador de NPC: Classe alta, neutro, equipamento incomum. Seria o rei das fadas, Oberon? (provável) => Não Forte. Não é nenhuma fada. Um bruxo velho e que tem algo que ela quer? Sim fraco. É alguém com quem ela tem dívida e não tem intenções de ajudá-la com o que ela mais quer. Então ela tenta pedir um favor, numa forma de pacto. Ficaremos, por enquanto, sem saber o que ela quer e qual seria seu pagamento....]

Joe ataca a bruxa com sua força fantasmagórica, com a intenção de interromper seu ritual. (Ela está suficientemente focada no ritual para ser surpreendida? Sim.) Ela dá um grito e tropeça no telhado, caindo sobre as telhas. Mas rapidamente se recupera e busca vantagem, flutuando bastante acima.





[O pai de Mark, esposo da bruxa, vai tentar algo contra William, tentando impedi-lo de subir a calha? (pouco provável, porque o garoto está ali, agora como aliado dos detetives) => Sim, mas com o garoto me ajudando, não será difícil me livrar dele. Agir sob Pressão (bônus de ajuda do garoto:+1) => Sucesso.]

Quando alcança o telhado, William mira a bruxa voadora e fala alto:
- A senhora tem 5 segundos pra descer daí, ou eu vou atirar e a senhora vai ser a culpada de seu filho ver a senhora ser baleada! (Reação: Buscar Vantagem) => A mulher sai voando para longe, enquanto William fica pensando se ela não deveria estar usando uma vassoura.

Joe tentaria alcançá-la, mas sua condição de fantasma só permite flutuar por poucos momentos. Então ele precisará de novo de magia = > Sucesso. Usando gestos e palavras mágicas rápidas, ele levanta voo e parte em perseguição da velha bruxa. William desce do telhado o mais rápido que pode e vai até seu carro, para perseguir os dois.

(Ela está indo até onde deixou o garoto raptado escondido? Provável. => Não, mas está indo para perto de lá. Oráculo de Descrição: Uma cabana onde mantém seus artefatos mágicos e tomos místicos guardados, literalmente uma cabana de bruxa numa trilha da floresta).

Joe alcança a mulher, enquanto ela entra em sua cabana. Pode estar procurando alguma coisa. Ele tenta agarrá-la => Partir pra porrada: FALHA! Ação da NPC: Age conforme sua personalidade. A bruxa permite que o fantasma tente agarrá-la, mas ele não age rápido o bastante para impedir que ela tome um livro mágico nas mãos, que estava em uma estante, e leia um encantamento que ... (Dado de Karma cai para 3, Movimento menor => Situação desconfortável) ... enjaula o fantasma numa cela de energia de espiritual.

- Você é um ser que eu pretendo controlar, mas não tenho tempo agora. Seu amigo deve estar chegando daqui a pouco.

- Tire-me daqui! - grita Joe, furioso.

- Essa cela mágica deve durar algum tempo. E é inútil lutar contra ela. Agora, vou aproveitar o fato de que seu descuidado amigo me disse o próprio nome e farei um feitiço para controlá-lo, quando estiver diante de mim.

- Por que está fazendo isso, mulher? Por que causar mal ao pobre Richard Smithers?

- Ah, pobrezinho dele! Você tem pena? (Descrição = > 6ouro, mundano) Você não entenderia! Aquele moço corrompeu o coração do meu filho! MEU FILHO! Então, eu o ofereci às fadas. É justo, eu acho. Ele já é uma fadinha, não é mesmo? - ela ri, debochada.

- Pensei que bruxas fossem mais abertas ao pensamento livre, às liberdades de sentimentos e a todas as formas de amor. Seu filho ama aquele jovem! Você não quer a felicidade de seu filho?

- É claro que quero. É o que sonha toda mãe. Mas, antes, eu conseguirei um ritual que o faça deixar de ... dessas coisas. E quando eu o tiver curado, ele será feliz com alguma garota. E eu, um dia, terei netos!

- E é assim que a senhora e o seu marido pensam? Que é possível reverter magicamente a orientação sexual de um jovem e que isso está correto?

- Meu marido não sabe de nada! Se souber, é capaz de concordar com esse romance sujo, porque ele ama demais o menino!


No instante seguinte, William estaciona seu carro no limiar da floresta e corre na direção que ele acha que a dupla seguiu. 

CONTINUA

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 5 (Parte1)

 (Está bem claro pra mim que esta cena terá um confronto, mesmo que não seja físico. Na cena anterior, o jovem Mark Baker, já bastante nervoso, soube que sua mãe é uma bruxa e foi responsável por invocar o Goblin que sequestrou Richard Smithers, seu melhor amigo e 'já não tão secretamente' namorado) Pergunto: Mark tentará partir para o encontro de sua mãe imediatamente, em acesso de fúria (provável)? Não, ele não age com fúria, mas pede que William Phantom o acompanhe, dizendo:

- Vamos imediatamente ao encontro da mãe! Ela tem que me explicar isso tudo! Meu Deus, tudo isso é muita loucura!

- Acalme-se, garoto! Já vamos fazer isso. Mas precisamos de um plano - o detetive segura o rapaz, em consolação, mas também tentando impedir que se mova - Você nunca suspeitou nada a respeito de sua mãe? Nunca teve nenhuma pista de que ela praticasse algum tipo de feitiçaria ou bruxaria? 

(Investigar o Mistério: 11. O que está sendo escondido aqui? & Que tipo de criatura é essa?) (Oráculo, o garoto já ouviu a mãe falar ou viu a mãe fazer algo estranho/suspeito? Não. Existe algo na casa que chame a atenção, que pareça relacionado ao caso? Não. O pai já contou algo estranho ou peculiar sobre a mãe? Não fraco, ou 'não, mas...'. A natureza desse 'mas': Coringa, uso como substituto para uma carta a minha escolha)

- Não, mas ... eu me recordo que meu pai me contou uma vez que, quando conheceu minha mãe, ela lia muitos livros sobre lendas irlandesas, que me lembram aquela criatura que estava aqui há pouco.

Enquanto os dois conversam, o Detetive Fantasma, Johnathan Backalley, ou simplesmente "Joe", avisa que vai se dirigir à casa e, tentando chegar furtivamente, descobrir o que a mulher possa estar fazendo.

(Fantasmas são imateriais, logo não fazem barulho. Vou conceder algum tipo de Vantagem para Joe se aproximar furtivamente, no Agir sob Pressão. Um bônus de +1: FALHA!)

(O dado de Karma inicial da Cena é: 5, cai pra 4. Movimento menor: Tudo dá errado e ainda tenho um custo a pagar. Natureza do custo: 9paus, Aparência Desagradável)

O fantasma é visto andando no pátio da casa pela bruxa mãe. Protegida por amuletos, ela impõe sobre ele uma condição que altera sua tessitura espiritual no simples olhar. 

(Pergunto: ela tomará alguma ação imediata contra o Detetive Fantasma? Não.)

Tendo sido percebido e alterado pela bruxa, Joe procura recuar para o quarto dos fundos, onde William ainda está com o rapaz, alertando: "Ela me viu!" Nesse momento, a aparência alterada do Fantasma (que já assustava antes, pelo simples fato de ser um fantasma, afinal!), toca no mais profundo âmago do subconsciente de Mark Baker fazendo-o entrar em pânico e sair correndo. (Ele foge para longe? Sim, mas se recuperará logo e não estará tão longe assim, caso venha a ser conveniente tê-lo por perto de novo)

William está ciente de que não seria nada legal ter de matar a mãe do rapaz, mesmo sendo uma bruxa. Mas ele precisa cumprir seu dever de salvar o pobre Richard Smithers e, já que a bruxa deve ter sido a responsável pelo seu sequestro de fato, toma de sua pistola e vai na direção da casa.

Ele não tenta uma aproximação furtiva. Levanta o distintivo e avisa, pela mesma janela onde Joe fora visto:

- Abra a porta, senhora Baker, em nome da lei! Eu sou o detetive William Phantom, do Departamento de Polícia de Megalocity e a senhora deve vir comigo à delegacia prestar esclarecimentos quanto ao desaparecimento de um rapaz!

(Reação - Ela vai atacá-lo? Sim. Esse é um bom momento para sortear se algo inesperado acontece: Não. )

Emma Baker, Bruxa-Mãe Superprotetora [Soberano. Motivação: Possuir e Controlar]

Poderes:

      • Usar feitiços antigos e complicados
      • Criar amuletos de proteção
      • Voar
      • Maldição do Enfraquecimento: Quando ouve este encanto maldito, o alvo deve Agir sob Pressão para evitar -1 constante em rolagens de Braveza e Firmeza, enquanto estiver diante da bruxa.

Fraquezas: 

      • Se a bruxa enxergar seu próprio reflexo num espelho convexo, ficará aterrorizada e tentará fugir;
      • Se for distraída por algum efeito relevante durante a execução de um feitiço, pode perder o uso daquele feitiço por um tempo;
      • Algumas plantas podem ser usadas como amuletos contra sua presença ou podem enfraquecer suas maldições.
      • Bruxas são mortais e podem morrer pelos mesmos meios que os humanos comuns.

Ataques: arremessar objetos telecineticamente [perto 3-dano]; garras afiadas [contato 2-dano pequena rápida]; fogo das bruxas [longe 1-dano mágico ignora-armadura incendiário]

Armadura 1[pele enfeitiçada], Capacidade de Dano 7



A bruxa usa sua telecinésia para jogar uma cadeira contra a cabeça de William, através da janela. Sempre alerta ao perigo de combates, o detetive usa um movimento rápido do corpo para se defender e evita que a cabeça seja atingida, a roupa grossa absorve parte do impacto restante. William vai apenas sentir uma dor intensa? Sim. Isso não o impede de reagir, mas ele não quer correr o risco de matar a mulher, então ele procura ficar longe de sua vista e vai tentar arrombar a porta. Um chute apenas é suficiente? Não. Ele atira contra a tranca da porta, várias vezes, tentando criar uma chance de ser mais bem sucedido no arrombamento. (Reação: Buscar Vantagem. ) A bruxa aproveita esse tempo para sair voando por uma outra porta, abrigando-se no telhado. Ali, ela começa um feitiço ritualístico demorado, sabe-se lá para quê!

Com a porta arrombada, William entra na casa, apontando a arma para o marido da bruxa, mostrando o distintivo e mandando se abaixar. Ele obedece? Sim.

- Onde ela foi?!

(Atitude: Cauteloso)

Com as mãos para trás da cabeça e se ajoelhando, o velho responde:

- Eu... eu não sei! Talvez você possa me explicar o que está acontecendo!

- Sem tempo, senhor. Só me aponta a direção que ela tomou, vamos!

- Você vai matar minha esposa?

- Claro que não! Eu vou prendê-la, para ter explicações. Vamos logo! Pra onde ela foi?

(Ele vai continuar me enredando? Sim)

- Eu juro que não vi! Escute, eu só quero saber o que está acontecendo, do que ela está sendo acusada?

William tenta perceber se há alguma pista ou sinal de pra onde ela foi. Parece mesmo que o esposo não vai ajudar, vai só atrapalhar. (Investigar o Mistério: FALHA.) Mas, ao entrar no quarto do casal, o esposo corre e tranca o detetive pelo lado de fora.

Nesse momento, o rapaz Mark Baker entra na casa, tentando entender a situação, completamente transtornado, nervoso, choroso. Ao mesmo tempo, Joe, lá fora está tentando remodelar sua aparência e estabilidade como alma penada (Usar Magia: sucesso) - ele desfaz completamente o efeito que sofrera pelo olhar da bruxa e retorna para a casa, para ajudar seu parceiro.

Continua!

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma - Cena 4

 Nesta cena, saberemos o que o Goblin tem a dizer... Se ele for, de fato, capaz de dizer alguma coisa. Se nada mais acontecer, se nada der errado, poderemos ter entendimento de tudo o que aconteceu e levou ao sumiço do garoto...


Com a arma na mão e fazendo cara de nojo, tentando intimidar, William se põe à frente do Goblin e começa a questioná-lo:

- Muito bem, criatura! Espero que você saiba falar minha língua, porque eu tenho algumas perguntas a fazer. Está me entendendo?

A criatura me compreende? (Provável): Sim.

Como ele reage? 10copas (pegar social/emocional); d6 = 5 = age conforme a personalidade; atitude = neutro.

- Sim. Eu compreendo você. Vamos conversar conforme mandam as regras, que acha?

Joe, o Detetive Fantasma, vai ficar analisando a mente do Goblin, usando seu poder/Movimento Telepatia, para Investigar o Mistério. Rolo: 10.

Com minha reserva de 2, pergunto: O que ele ia fazer? Parece-me que há duas opções óbvias para essa resposta: ou ele veio pegar Mark Baker, e por isso estava aqui, ou ele soube que estava ocorrendo uma investigação e veio atrás de nós. Rolo 3 = Ele veio por Mark Baker. A pergunta seguinte é se ele pode fazer algo em relação ao momento atual, ou seja, o que ele pode fazer? Rei_Copas (Mudar Social/Emocional). Interpreto que ele tem algum poder capaz de manipular algum aspecto social ou emocional da cena. Verei especificamente do que se trata a seguir.

- Cuidado com ele - sussura Joe para William Phantom - ele parece ser bem ardiloso e pode fazer sua mente cair numa arapuca.

- Certo. Vou ficar ligado nisso - responde William.

- Tem mais uma coisa - o fantasma agora usa a Telepatia para falar diretamente na mente de seu companheiro detetive - ele havia vindo aqui para pegar o rapazinho, Mark Baker.

Joe está tentando Dar uma Mão a William, na Investigação que está fazendo. Rolo 7. William receberá +1 na sua própria rolagem de investigação, a seguir, mas Joe terá alguma complicação

Dado de Karma da Cena: 6. Cai para 5 e rolo Movimento Menor de Mestre: uma situação desconfortável. Descrição: Simples. 

Interpreto que Joe pensou algo esquisito sobre a vinda do Goblin à casa de Mark Baker e transmitiu esse pensamento telepaticamente para todos na cena, acidentalmente, o que gera um sentimento de revolta no rapaz - que está ali por perto -, embora ele não compreenda de onde esse pensamento saiu. Mas o Goblin agora o vê e sabe que o fantasma é telepata.

 - Hãg... ahem... Criatura! Eu sei que você voltou atrás de Mark Baker e presumo, com isso, que foi você quem levou Richard Smithers. Quero a verdade! Você o raptou? Para onde o levou? E por quê?

(A reação do Goblin dependerá da rolagem de Investigar o Mistério de William: 7. Reservo 1. O que aconteceu aqui?)

Este é o momento da revelação dos fatos, sob a ótica do Goblin. Vou me basear nas minhas suposições dos acontecimentos e usar a regra d'O Livro dos Mistérios, de minha autoria, para validar a resposta, com uso do Oráculo de Decisão.

Eu suponho que o Goblin foi enviado à Terra para raptar Richard Smithers, conforme a antiga tradição das fadas, a mando de uma Fada mais poderosa. Ele foi levado para sua terra natal, Arcádia, através de alguma passagem entre mundos.

Esta suposição é válida (provável)? : NÃO!!! Okay... Então, para montar a resposta do Goblin, precisarei de mais perguntas aos Oráculos. 1) Richard Smithers ainda está vivo? (Provável) Sim. O Goblin é apenas um Lacaio, isso já foi estabelecido na ficção, então ele não deve estar trabalhando sozinho. 2) Então, a criatura que o comanda é uma Fada (Improvável)? Não. 3) Seria um humano normal, através de algum ritual ou bruxaria? SIM!! 4) É alguém próximo de Mark Baker? SIM!!! 5) Para onde ele o levou? (Descrição) 3espadas (grande aparência). Tudo pronto para a resposta do Goblin...

- Certo, detetive. Eu lhe contarei tudo. Mas faremos um Contrato, ou eu simplesmente ficarei calado, esperando que você tente me matar. 

- Que tipo de contrato?

- Você me dá sua palavra e ela valerá para sempre. Diga que eu poderei ir embora, depois de você ter sua resposta, e que fará de tudo para impedir que eu volte a ser coagido por uma bruxa de novo.

- Bom, acho que posso prometer isso... Sim. Você tem minha palavra.

Um energia sinistra parece percorrer o ambiente, pelas paredes e no chão, fazendo tremer os ossos e arrepiarem os cabelos, tanto de William Phantom, quanto do garoto Mark Baker, que observa tudo.

- Eu fui invocado por um antigo ritual pagão, por uma bruxa, para sequestrar aquele menino. E eu levei ele para uma caverna, numa montanha, nos limites desta cidade humana. 

- Por quê? O que essa bruxa quer fazer com o garoto? 

- Isso eu não sei. Eu apenas cumpria o que fui mandado. Mas a bruxa mora nesta casa. É a mãe desse rapaz aí.

E, com um sorriso malicioso, ele olha para o jovem Mark, que responde:

- Minha mãe? Uma bruxa!? Mas, mas... como ela poderia fazer isso? Como assim?!

- Acalme-se, garoto. Já chegaremos a isso - William tenta persuadi-lo a se sentar e ficar tranquilo. Isso é Manipular Alguém: 8.

- Eu não quero me acalmar! Faça essa coisa bizarra me explicar tudo!  - o garoto está revoltado, chorando, furioso.

- Sim. Eu estou aqui para isso. Prometo a você que tudo será esclarecido! Sente aí e fique calmo.

Depois que consegue fazer o garoto se calar, William segue a conversa:

- Por que iria levar esse jovem também? 

- Outra vez, eu não sei. Mas iria levar para o mesmo lugar. O resto, acho melhor você descobrir com ela mesma - e ele ri, uma risada maligna, enquanto as cordas que o amarravam se soltam, magicamente, pela força do Contrato que foi ali estabelecido e ele, enfim, foge em grande velocidade pela saída.


Na próxima cena, a mãe de Mark Baker terá muita coisa a explicar...