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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

D&D Next - Um resumo do que está sendo feito

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Pra todo bom fã de D&D, o último ano foi revolucionário.

Além das constantes discussões (muitas vezes acaloradas e repletas de "preconceitos") sobre jogos retro-clones das antigas versões do RPG mais versionado e copiado do mundo, e das eternas flame-wars entre fãs de diferentes edições, bombou na internet o assunto a seguir como o mais importante do ano de 2012: o futuro de Dungeons & Dragons e a quinta edição.

A quinta edição está sendo construída sob olhar constante dos fãs, os quais têm direito a opinar, criticar, sugerir, enquanto tudo está sendo feito, uma iniciativa com certeza bastante inteligente da Wizards of the Coast, detentora da marca. De tempos em tempos, a Wizards libera um pacote de documentos para download, que serve como o playteste do jogo em construção, até agora chamado D&D Next.

Minhas contas podem estar enganadas, mas a informação que tenho é que foram lançados seis pacotes até o momento. Cada um trouxe novas regras, atualizações, correções, sempre embasadas nas sugestões e críticas recebidas pela empresa através do seu site, de fóruns e questionários relacionados ao playteste. E assim o playteste vai progredindo, enquanto Mestres e jogadores testam o novo sistema, constroem personagens e aventuras, rolam seus dados.

Pra celebrar esse fim de ano, de olho nas atualidades e no futuro do meu RPG favorito, eu resolvi dar uma boa analisada no sistema, relativo ao pacote liberado em 17/12. Com vocês, um resumão da próxima geração do D&D!

Clique aqui e baixe o resumo.

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Até a próxima!


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Estereótipos da Fantasia Medieval

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Apresento-lhes uma proposta de categorizar personagens de D&D 4e (que também vale para quaisquer outros sistemas, desde que a temática fantasia medieval esteja em foco, sem problemas para adaptar): Estereótipos!

Clique aqui para ler o artigo.

Até a próxima!

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sábado, 22 de dezembro de 2012

O super-herói da vez: Capitão Átomo

Pois bem. Mais uma vez, veio ao blog falar sobre um dos meus passatempos favoritos de todos os tempos, que, ultimamente, tem sido mais frequente do que mesas de RPG ou partidas de jogos de cartas ou tabuleiro: a leitura de HQs. Afinal, entre os meus "leitores", sei que tem alguns que gostam bastante do assunto, e nada mais justo do que postar coisas que sejam do interesse de mais alguém além de mim!!

:)


A ideia neste artigo é apresentar um personagem a quem não o conhece, e recomendar a leitura da revista. E o herói escolhido é o Capitão Átomo! Afinal, escrever sobre Superman ou Batman daria MUITO pano pra manga, e se acha muita gente fazendo isso pela internet, por isso decidi que era hora de dar uma chance a esse personagem interessante, mas pouco comentado.

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Não é de longa data que eu tenho conhecimento desse personagem, pode apostar. Na verdade, nunca tinha lido nada sobre o dito cujo, exceto por ocasionais aparições em revistas de outros heróis ou grupos da DC Comics, até que a editora "atualizou" as suas revistas, com o lançamento da série Novos 52. Mas, desde que comecei a ler suas histórias (que ocupam o "meio" das edições da revista Liga da Justiça), tenho sido cativado pelo seu roteiro diferenciado, uma mistura bem elaborada de ficção científica e super-heroísmo clássico, num argumento maduro.

Capitão Átomo foi criado em 1960 pelo desenhista Steve Ditko e o roteirista Joe Gill, para uma editora da qual eu jamais tinha ouvido falar, a Charlton Comics, tendo somente mais tarde sido adquirido pela DC Comics, onde o alter-ego do personagem, assim como a sua origem, foram alterados.

Nas minhas pesquisas sobre o personagem, deparei-me com o "portfólio" de Steve Ditko, que participou com Stan Lee da criação do Homem-Aranha, e de alguns dos mais icônicos vilões do cabeça-de-teia, como Duende Verde, Dr Octopus e Kraven, o Caçador, além de ter criado Rapina & Columba e Questão.

Já quanto ao personagem, descobri que sua origem era bem mais complicada no universo DC anterior à série Novos 52: acusado de um crime que não cometeu, o Capitão Nathaniel Adam tinha sido chantageado pelo governo americano a participar de um experimento atômico, em troca de perdão; o experimento acabou por fundir seu corpo a uma placa metálica extraída de um veículo alienígena e mandá-lo para vários anos no futuro, onde a chantagem do governo se tornou ainda maior, pois seu perdão nunca fora concedido. Foi assim que ele se tornou o Capitão Átomo, servindo à Força Aérea americana.

Sinceramente, acredito que se tivesse conhecido a versão anterior do herói, provavelmente não teria me afeiçoado a suas histórias. Na nova versão, o capitão Nathaniel Adam foi voluntário para um experimento num veículo que, supostamente, seria capaz de viajar entre planos dimensionais. Algo deu errado e seu corpo se desfez, mas ele foi capaz de refazê-lo, por meio dos poderes que adquiriu, ligados ao campo energético quântico. Agora, nos laboratórios de pesquisa Continuum, junto ao Dr Megala (que conduziu o experimento feito em Adam), o "ex"-Capitão da Força Aérea tenta entender suas novas capacidades e a estrutura de seu corpo, que parece inconstante e intensamente perigosa, tanto para os que estão ao seu redor, quanto para si mesmo. Enquanto isso, usa seus poderes para praticar o bem, salvar pessoas, essas coisas de heróis.

Um aspecto interessante e curioso é a semelhança desta versão do personagem com o Doutor Manhattan, da série Watchmen. Muitas pessoas na internet até criticam a reformulação do herói por conta disso, mas também encontrei referências de que o personagem mais poderoso da Watchmen fora inspirado no Capitão Átomo, e que a semelhança se acentuar agora nada mais é do que uma réplica da inspiração.

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As histórias atuais estão sob o roteiro e traços de J.T. Krul e Freddie Williams II, dos quais eu nunca tinha ouvido falar antes... Do primeiro, descobri que escreveu as três primeiras edições de Green Arrow na série Novos 52 (o Arqueiro Verde aparece na revista Flash aqui no Brasil) e o segundo já foi desenhista num bocado de coisas. (Estranhamente, acho que o Arqueiro Verde tem sido um dos piores trabalhos da nova DC, mas sobre isso eu comento em outra oportunidade).

Então é isso, tá dada a dica. Até a próxima!


D&D4 vs D&D 3.5 - Uma análise de edições



Sei que este assunto já está mais que manjado, mais que batido... está surrado e deveria ser afogado nos abismos profundos do fundo do oceano.... Mas... eu nunca tive uma opinião legítima sobre o tema.

Até que, neste fim de ano, resolvi dedicar-me a "estudar" as regras do Dungeons & Dragons, versão 3.5, aprofundadamente, com interesse em, quem sabe, adquirir a capacidade de mestrá-lo. Devo dizer que, como muitos amigos rpgistas sabem, eu não consigo mestrar nesse sistema. Jogo, se alguém mestrar; gosto, dependendo de quem mestrar; mas não está na minha lista Top Five de sistemas favoritos, devo confessar, exatamente porque, graças à sua complexidade, e eu diria que até pela forma como os manuais são organizados e diagramados, como o texto está escrito, etc., EU NÃO CONSIGO MESTRAR.

Enfim, eu escrevi uma singela análise do sistema 3.5, colocada em comparação com o sistema da 4ª edição, em todas as correspondências, equivalências, diferenças e semelhanças que pude encontrar pela leitura apenas do Livro do Jogador de cada versão. E esta análise é exatamente o que trago para meus leitores nessa postagem, existindo por duas razões: uma, direcionada a jogadores de 3.5 que ainda não experimentaram a 4.0 por conta de falta de informação, ou por terem esbarrado em preconceitos de seu grupo (mas não exatamente seus); duas, para os jogadores que iniciaram sua vida D&Dística na 4ª edição e que querem conhecer a versão anterior do jogo.



Boa leitura! Sintam-se à vontade para comentários e acréscimos!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Negócio é Ganhar - Monopoly Deal - Jogo de Cartas



Muitas pessoas têm um péssimo preconceito a respeito de jogos: se um jogo é tão fácil de aprender que uma criança possa jogar, então não valerá a pena para um adulto. Eu não sou assim. E foi de imediato que, ao enxergar este jogo nas prateleiras do hipermercado BIG de Bagé, joguei ele no meu carrinho de compras!

E sabem o que houve depois? Não me arrependi!!

Regras fáceis de aprender (embora haja algumas dúvidas na leitura do manual) e uma jogabilidade dinâmica são as principais características desse jogo que sucede um dos mais famosos jogos de tabuleiro criados no século XX - o Monopoly original. E o jogo pode ser realmente bem divertido, basta estar no clima.

Regras

O objetivo do jogo é formar três conjuntos de Títulos de Propriedade, cartas que podem ter várias cores, e cada cor precisa de um número específico de cartas para formar o conjunto completo. Tudo começa com a distribuição de cartas - 5 para cada jogador. Em seu turno, cada jogador saca 2 cartas e pode realizar até 3 ações, podendo repetir ações, quais sejam: depositar cartas de dinheiro no banco (ou cartas de ação, que podem substituir dinheiro, mas não poderiam mais ser usadas como ação dali por diante); marcar posse de uma carta de título de propriedade; ou jogar uma Carta de Ação, que pode trazer ao jogador grandes favores, como cobrar aluguel dos adversários sobre um título de propriedade possuído, cobrar diretamente "dinheiro" (do jogo, óbvio) ou permitir um saque extra de cartas.

Um detalhe que pode passar despercebido numa primeira tentativa de jogar, é que o melhor é contar quantas cartas você baixa à mesa (que devem ser no máximo três), em vez do número de ações, porque é mais fácil controlar o jogo assim. Dessa forma, torna-se mais fácil entender também outros trechos do jogo. Ao final de sua vez, o jogador não pode ficar com mais de 7 cartas na mão. Se tiver ultrapassado tal valor, deve devolver às restantes ao maço de saque, colocando-as embaixo. Por outro lado, se terminar o turno sem carta nenhuma, pode sacar 5 cartas em vez de 2 no início de seu próximo turno.



Pequenos detalhes...

Uma das minhas decepções foi perceber que algumas situações surgiram durante minhas partidas de teste que não estavam muito claras no manual. Mas o uso de um pouquinho de lógica fez-me chegar a algumas respostas, por conta própria:
- As regras mencionam que, se um jogador adversário lhe cobra "dinheiro", você pode escolher entre pagar com o seu banco ou com títulos no valor cobrado. Se não tiver o valor exato, deve pagar com o que tiver, e aí pode ser até a mais, sem NUNCA ter direito a troco! Por outro lado, se não tiver nada, não precisa pagar! Mas, e se tiver apenas parte do valor? Bom, aí que estava minha primeira dúvida. Ao meu ver, você paga com o que tem, e azar do adversário! Fica por conta dele cobrar ou não; nesse caso, você vai dar uma de Seu Madruga!
- Há uma pequena menção à possibilidade de mudar as cartas curinga de lugar, quando você consegue um título de propriedade para substituí-la, e aí você pode usar o curinga noutra formação de títulos. Fique atento a essa regra! Ela vale para qualquer carta curinga, não só o curinga de todas as cores, mas também os de duas cores (eu só percebi isso com a necessidade, em jogo).



O único defeito

Nenhum jogo é perfeito. Monopoly Deal também tem um defeito, mas é bem pequeno (e talvez seja esse o problema em si): o jogo é rápido demais! Claro, pode ser que dois jogadores sortudos e experientes consigam fazer a partida durar mais, mas meus jogos de teste resultaram em partidas rápidas. Isso é legal no começo, mas é um tanto frustrante quando você está esperando um por um pouco mais de competitividade.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Domínio de Carcassonne - Abertura da Caixa

Conhecimento prévio

Domínio de Carcassonne está entre os jogos de tabuleiros modernos mais famosos e bem recomendados no mercado atual. Eu posso assegurar que está entre os Top 5, embora não possa garantir quais são os outros quatro :) Foi criado pelo alemão Klaus-Jürgen Wrede, e lançado na alemanha pela produtora Hans im Glück. Foi lançado também na língua inglesa, pela produtora Rio Grande Games. Na língua portuguesa, foi primeiro lançado pela Devir de portugal (chamando-se apenas de Carcassonne, e está disponível no site da editora, também para venda no Brasil) e, no ano de 2012, foi definitivamente trazido ao Brasil pela Grow, com o nome que incluiu "Domínio de ".

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Pra quem não tá por dentro do contexto, os jogos de tabuleiro possuem diversas classificações, e entre as muitas categorias que se pode citar estão os jogos tradicionais e os modernos. Os tradicionais são aqueles que vêm de tempos bem antigos, e têm evoluído junto com as civilizações e gerações, como o xadrez, go, damas, dominó. Dentre os modernos, alguns exemplos são os clássicos conhecidíssimos no Brasil: WARMonopoly (ou Banco Imobiliário, a versão da Estrela), Detetive, Scotland Yard e Jogo da Vida. Também podemos citar outros jogos que eu já mencionei aqui no Blog, como o Inferno - Batalhas no Abismo (embora esse, eu diria, seria melhor esquecer... coitado! Um jogo tão "bunitinho", mas não funciona...), Bushido - Batalha de Sekigahara, e outros que ainda não tenho, mas pretendo acrescentar à minha coleção algum dia, como Jogo dos Conquistadores e Colonizadores de Catan (reparem que só estou citando jogos disponíveis no Brasil, mas existem muitos outros, pra quem tiver acesso às línguas inglesa, francesa e alemã, principalmente, que valem bastante à pena, segundo a crítica). E não podemos esquecer de dois jogos ótimos, super divertidos e fáceis de jogar, mas que já estão fora de catálogo e são hoje raridade: Hero Quest e Classic Dungeon! (se você encontrar por aí em algum sebo, ou com alguém que está querendo "jogar fora", agarre com ambas as mãos!)

Uma pesquisa rápida na internet conta um pouco sobre o pequeno contexto do jogo: Carcassonne é o nome de uma comuna francesa - e de uma cidadela aí localizada. Encontra-se noventa quilômetros a sudeste de Toulouse, entre os Pirenéus e o Maciço Central francês. Está na encruzilhada de duas vias terrestres em uso desde a Antiguidade: a ligação do Atlântico para o Mediterrâneo e a ligação do Maciço Central à Espanha, à volta dos Pirenéus.

Ao longo de sua história, graças a sua posição estratégica, a cidade foi ocupada e conquistada muitas vezes, e conheceu diversos governantes. Durante a Idade Média foi defendida por um imponente conjunto de fortificações, ficando circundada por uma dupla linha de muralhas, que ainda hoje pode ser vista, e representa o ápice da engenharia militar do século XIII. O traçado irregular de suas ruas estreitas contrasta com a magnificência das muralhas e do castelo guarnecido por 59 torres e barbacãs, poternas e portas.

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O jogo, portanto, dá a oportunidade aos jogadores, de participar de uma pequena disputa pelo domínio da comuna, usando de um tabuleiro modular (que vai sendo montado aos poucos, a cada jogada), peças de madeira (os "peões" de cada jogador, usados para marcar posse e obter pontos de vitória) e uma cartela de contagem de pontos. É indicado para 2 a 5 jogadores, sendo possível de aprender até mesmo por uma criança de 8 anos, por sua simplicidade, mas que atrai jovens e adultos com grande interesse por jogos de estratégia por sua elegância, requinte e sofisticação: há muitas possibilidades estratégicas e o jogo nunca é igual, uma partida após a outra, graças ao tabuleiro modular.

Minha feliz compra

Comprei o jogo no próprio site da Grow, ao custo de R$76,99, mais despesas postais e levou 13 dias para chegar à minha porta (cara, eu tava BEM ansioso). A caixa externa tava um tanto amassada, mas as proteções de papel internas garantiram que a caixa do jogo em si estivesse intacta. Ou seja, em síntese, minha compra foi bem sucedida, pois a entrega ocorreu dentro do prazo previsto (máximo de 30 dias úteis) e o jogo chegou sem um arranhão.

Então, a abertura me deu a ideia dessa postagem. Muitos sites que eu tenho visto, e alguns canais do Youtube, fazem esse tipo de postagem "Abertura da Caixa". Logo, achei que poderia ser mais um tipo de postagem interessante de incluir no meu Blog!

Além das fotos que você verá a seguir, só tenho a relatar que o material é durável, bonito e o manual de regras é bem sucinto e fácil de ler e entender (com duas pequenas exceções, que eu notei com meus olhos minuciosos, mas não chegam a atrapalhar o entendimento total). Portanto: tá feita a minha recomendação de hoje!

Frente da caixa
Aspecto da caixa

Vista traseira da caixa

Enfim, aberta!

Conteúdo da caixa: cartelas com os terrenos para destacar, cartela de contagem de pontos, peões, manual.

Destacando os terrenos

Aspecto de uma partida em andamento

domingo, 2 de dezembro de 2012

Minhas histórias com as histórias em quadrinhos - Parte 2

Sobre revistas e scans

Continuando minha saga pessoal no infindável e maravilhoso mundo dos quadrinhos, que eu comecei nesta postagem...

... Infelizmente, lá por volta do início do ano 2001, eu havia decidido interromper minha coleção de HQs, o que se tratava principalmente de Spawn porque a revista estava se tornando cada vez mais cara, e eu tinha pouca grana com que manejar os meses na faculdade. Segui minha leitura da revista graças ao amigo Dimitri, como de costumo, mas até hoje lamento ter parado minha coleção...

... Ao acaso, enquanto a nova trilogia de Star Wars estava se exibindo nos cinemas, eu decidi colecionar a revista Star Wars que, na época, (200X ?) estava começando a ser publicada em português pela ediouro. Não fui muito adiante na coleção, assim como a própria revista não durou muito, mas foi uma aquisição interessante de cinco números...

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... Durante a faculdade conheci uma boa parte dos amigos com quem mais interagi a respeito de quadrinhos e RPG nos últimos dez anos, e tive a oportunidade de conseguir empréstimos ótimos de revistas como Homem- aranha - Marvel Millenium (que me deram a oportunidade de ficar fã dos Supremos) e Holy Avenger, uma revista em quadrinhos totalmente baseada no universo rpgístico.

http://www.sebosonline.com/upload/produtos/mini/MARMILL11_08102009174217.jpghttp://2.bp.blogspot.com/-slGn4ystcC0/UHWLC5GHjRI/AAAAAAAAD18/ZClHXNL6vRk/s640/Holy+Avenger.JPG

 
... Veio então a mania, trazida pelos amigos e tão divulgada pela internet afora: colecionar scans e ler muitos quadrinhos na frente do computador. Admito, isso é pirataria, mas era a alternativa que estava à minha mão durante a faculdade. Nesse formato digital, li mais revistas nos últimos dez anos do que consegui ler em toda minha vida no formato papel. Incluí nas minhas leituras coisas como a coleção completa de Constantine/Hellblazer, vários e vários números de Sandman (embora eu já tivesse tido a oportunidade de ler algumas dessas anos antes, graças aos empréstimos do amigo Murilo), a magnífica Fábulas, dentre tantas outras que eu nem lembro, mas estão por aí...

http://collider.com/wp-content/uploads/the-sandman-neil-gaiman.jpghttp://img2.mlstatic.com/vertigo-dc-n-12-hellblazer-john-constantine-metal-pesado-mc_MLB-O-177395373_2214.jpghttp://www.literalmentefalando.com.br/wp-content/uploads/capa_fabulas_lne_baixasmall1.jpg

... Mas eu nunca gostei realmente de ler no computador. Não apenas me dói admitir o uso de pirataria pra manter o vício de leitura de quadrinhos, mas eu adoro pegar a revista nas minhas mãos, sentir o papel e ter a oportunidade de ler em qualquer lugar da casa. E, depois de uma conversa ótima com meu melhor amigo, ano retrasado, já trabalhando e podendo sustentar o vício, eu decidi: hora de voltar a colecionar HQs!! E é claro que eu não voltaria a colecionar quadrinhos com uma revista qualquer: voltei ao mundos dos gibis com os "sebos" e promocionais que pude encontrar de Conan - O Bárbaro!! Mas essa coleção ainda está carecendo de MUUUUUITOS números para ficar completa...

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... E finalmente chegamos a minha fase atual em quadrinhos! Graças à iniciativa da DC comics de fazer, mais uma vez, um reboot de suas principais revistas e recomeçar a numeração, notícia que me chegou ao acaso pela internet, decidi que era hora de fazer uma coleção atual e, com certeza, mais fácil de manter completa. Foi assim que cheguei à minha coleção atual, das revistas da Panini DC Novos 52, que incluem nas minhas caixas as revistas Batman, Superman, Liga da Justiça, Flash e Lanterna Verde, além de vários especiais e revistas ocasionais que aparecem desde então.

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... E, pra completar o "causo", eu sou fãzaço de Thor e compro de vez em quando edições especiais e relançamentos que saem do cara, ou que tenham ele como um dos principais.

http://1.bp.blogspot.com/-yVCIiTvJUWU/T6ykbfMLlkI/AAAAAAAAEKg/nYnS6VY5UtE/s1600/thor.jpghttp://www.paninicomics.com.br/image/image_gallery?img_id=5015878&t=1333748676170http://www.paninicomics.com.br/image/image_gallery?img_id=5185246&t=1338821466240http://i1129.photobucket.com/albums/m507/robertoheck/OS-MAIORES-CLSSICOS-DO-PODEROSO-THOR-VOL5_EM-BAIXA1.jpg

... E é isso, pessoal. Minhas experiências com quadrinhos. O que vocês acham? Têm alguma recomendação de leitura ou algo que eu possa me interessar em acrescentar à coleção?!