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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Negócio é Ganhar - Monopoly Deal - Jogo de Cartas



Muitas pessoas têm um péssimo preconceito a respeito de jogos: se um jogo é tão fácil de aprender que uma criança possa jogar, então não valerá a pena para um adulto. Eu não sou assim. E foi de imediato que, ao enxergar este jogo nas prateleiras do hipermercado BIG de Bagé, joguei ele no meu carrinho de compras!

E sabem o que houve depois? Não me arrependi!!

Regras fáceis de aprender (embora haja algumas dúvidas na leitura do manual) e uma jogabilidade dinâmica são as principais características desse jogo que sucede um dos mais famosos jogos de tabuleiro criados no século XX - o Monopoly original. E o jogo pode ser realmente bem divertido, basta estar no clima.

Regras

O objetivo do jogo é formar três conjuntos de Títulos de Propriedade, cartas que podem ter várias cores, e cada cor precisa de um número específico de cartas para formar o conjunto completo. Tudo começa com a distribuição de cartas - 5 para cada jogador. Em seu turno, cada jogador saca 2 cartas e pode realizar até 3 ações, podendo repetir ações, quais sejam: depositar cartas de dinheiro no banco (ou cartas de ação, que podem substituir dinheiro, mas não poderiam mais ser usadas como ação dali por diante); marcar posse de uma carta de título de propriedade; ou jogar uma Carta de Ação, que pode trazer ao jogador grandes favores, como cobrar aluguel dos adversários sobre um título de propriedade possuído, cobrar diretamente "dinheiro" (do jogo, óbvio) ou permitir um saque extra de cartas.

Um detalhe que pode passar despercebido numa primeira tentativa de jogar, é que o melhor é contar quantas cartas você baixa à mesa (que devem ser no máximo três), em vez do número de ações, porque é mais fácil controlar o jogo assim. Dessa forma, torna-se mais fácil entender também outros trechos do jogo. Ao final de sua vez, o jogador não pode ficar com mais de 7 cartas na mão. Se tiver ultrapassado tal valor, deve devolver às restantes ao maço de saque, colocando-as embaixo. Por outro lado, se terminar o turno sem carta nenhuma, pode sacar 5 cartas em vez de 2 no início de seu próximo turno.



Pequenos detalhes...

Uma das minhas decepções foi perceber que algumas situações surgiram durante minhas partidas de teste que não estavam muito claras no manual. Mas o uso de um pouquinho de lógica fez-me chegar a algumas respostas, por conta própria:
- As regras mencionam que, se um jogador adversário lhe cobra "dinheiro", você pode escolher entre pagar com o seu banco ou com títulos no valor cobrado. Se não tiver o valor exato, deve pagar com o que tiver, e aí pode ser até a mais, sem NUNCA ter direito a troco! Por outro lado, se não tiver nada, não precisa pagar! Mas, e se tiver apenas parte do valor? Bom, aí que estava minha primeira dúvida. Ao meu ver, você paga com o que tem, e azar do adversário! Fica por conta dele cobrar ou não; nesse caso, você vai dar uma de Seu Madruga!
- Há uma pequena menção à possibilidade de mudar as cartas curinga de lugar, quando você consegue um título de propriedade para substituí-la, e aí você pode usar o curinga noutra formação de títulos. Fique atento a essa regra! Ela vale para qualquer carta curinga, não só o curinga de todas as cores, mas também os de duas cores (eu só percebi isso com a necessidade, em jogo).



O único defeito

Nenhum jogo é perfeito. Monopoly Deal também tem um defeito, mas é bem pequeno (e talvez seja esse o problema em si): o jogo é rápido demais! Claro, pode ser que dois jogadores sortudos e experientes consigam fazer a partida durar mais, mas meus jogos de teste resultaram em partidas rápidas. Isso é legal no começo, mas é um tanto frustrante quando você está esperando um por um pouco mais de competitividade.


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