Storyteller's Lair
Blog para minhas criações em RPG e outros textos a respeito de passatempos.
Seguidores
quarta-feira, 26 de março de 2025
Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 4
sexta-feira, 7 de março de 2025
Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 3
Cena 3
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 2
Cena 2 (Continuação)
Um combate se inicia. Defino o piloto inimigo com o modelo Tático, com Combate +3 e também Veículos +3. Rolagem de iniciativa da Rodada 1. [3 para mim, 5 para o inimigo]
Não consegui ser rápido o bastante, depois de derrubar o indivíduo que queria me abordar. O piloto da nave à minha frente, por outro lado, manobra com agilidade e me pôe na sua mira.
Vou considerar que a nave inimiga é um pouco melhor que a que eu uso, apenas. Durabilidade 10, Autonomia 10, Disparadores de Laser Frontais de Ataque +2, Velocidade e Voar. O piloto está no controle das armas: [1 + 3 + 2] de Ataque vs minha defesa [6, explode para 4 + 2 ,+ 4]. Não sofro dano.
"Manobra evasiva! Eu faço a nave girar sobre o eixo e subir um pouco, antes de atirar"
Minha vez: [3+1+3] vs [5+3]. Sem dano. Considero que acertei numa parte bastante resistente da nave inimiga, que não repercute em ameaça para a estrutura.
Rodada 2. Iniciativa: [4 minha, 1 inimigo]
Sigo atirando, como se fosse apenas a continuação do ataque do turno anterior. [1+1+3] vs [4+3]. Outra vez, sem dano. Agora, o inimigo ataca: [4+3+2] vs [4+4]. Sofro 1 de dano, a nave sofre um abalo, perdendo 1 de Durabilidade.
Rodada 3. Iniciativa: [6 minha, 4 dele]
Ataque do Trent:[4+1+3] vs [5+3]. Outra vez, não causo dano... Tá osso! Ataque inimigo: [1+3+2] vs [1+4]. Outra vez, não consigo manobrar corretamente para uma manobra evasiva e sofro 1 de dano na Durabilidade.
Rodada 4. Iniciativa: [2 minha, 3 dele]
O inimigo segue seu ataque. Dessa vez, vou dispôr de 2 de Energia para minha defesa: [6, que explode para 6+3, primeiro explode para 6+2, outro que explode para 3+2; (3+2+3+2)+3+2; totalizando 15!] vs [3+4+2]... Muita falta de sorte! Perdi 6 da Durabilidade, o que significa que estou com 2 sobrando...
No meu turno, em vez de atacar, eu saio dos controles da nave correndo e vou saltar pela abertura lateral - que ainda estava aberta - e gastar 3 de Energia para um teste, tentando alcançar um lugar onde possa me agarrar em algum prédio dos arredores, ou quem sabe algum lugar macio onde cair: [1+3] Falha! Vou jogar 1 dado, para saber a quantos "hexágonos" estou do chão: 6!!!! Cada hexágono são 12 metros, o que significa que estou a 90 metros do chão... Calculando 1d6 de dano para cada 3 metros percorridos numa queda, eu poderia sofrer 30d6 de dano!!
"Queria não ter estado em Porto Libre naquele dia..." é meu último pensamento, antes de falhar miseravelmente em me salvar com um salto desesperado.
Só resta uma escapatória. Perguntar ao Oráculo se eu serei salvo no último segundo por algum personagem inesperado e aleatório do cenário:
.
.
.
[4] FUCKING 4!
(CONTINUARÁ... ainda bem! Aliás, depois de 2 cenas, sendo uma delas tão eletrizante, eu bem que mereço considerar que isso foi um fim de sessão e me dar 1 Ponto de Progressão!)
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 1
Cena 1 - Decolagem
Star Cougar - Nave Particular: Durabilidade 10, Autonomia 10, Disparador de Laser Fixo Frontal de Ataque +1, Velocidade e Voar. Não foi feita para alcançar o espaço. Se adquirida, custaria 4 PP.
O homem me encontra observando a sucata voadora com a boca aberta. Acho que pensa de mim o mesmo que eu penso da sua máquina:
- Você jamais viu algo tão rápido na sua vida, tenho certeza! - ele ri, como se quisesse parecer simpático e me alcança o cartão de desbloqueio dos sistemas. Eu abro as portas com presteza e o ajudo a chegar ao seu assento.
- Não vou lhe oferecer um serviço de bordo nesta viagem, meu senhor - eu lhe digo, fingindo um tom de servidão e animação -, porque é minha primeira vez nesta nave, mas se nossa relação contratual se estender para outros eventos, posso providenciar lanchinhos e bebidas.
Ele segue a conversa animadamente? [2] Não.
- Se eu precisar de lanches, eu contrato uma secretária para esse fim. Siga para as coordenadas no cartão, ligue uma música tranquila e fale somente o necessário, com as torres de controle.
Okay. Ele não é simpático de verdade, eu já imaginava.
Teste de Veículos para iniciar o voo, só pra ver se o caos acontece! [4+4] Sucesso.
Sigo o protocolo de navegação, solicito autorização de decolagem e alço voo. A nave faz um tanto a mais de barulho do que eu gostaria, balança um pouco na partida e eu tenho de fazer um bocado de esforço para colocá-la no prumo, antes que quase impacte contra um prédio próximo do porto, mas, sem falsa modéstia, eu sou bom o bastante para fazer tudo isso sem que o porco engomado perceba.
Eu não rolei o local dessa cena e ainda não havia definido os acontecimentos aleatórios dela, mas acho que agora pode ser um bom momento. [3,3] Dois eventos positivos, que serão : [4,4] "Um novo caminho surge (x2)". Considero que a repetição intensifica a resposta, então tenho mais de um caminho para seguir para o nosso destino, tranquilos, de modo geral.
Cena 2 - Havia uma nave no meio do caminho
Local [5,6;3,5]: Perto e Lotado
Elementos de Cena: [4,5] Dois elementos negativos, os quais são [4,2]: "Uma batalha, perigo ou desavença em andamento" + "Um pedido ou exigência"
O tempo da viagem não é muito longo. Em termos continentais, levando em conta a velocidade que uma aeronave - mesmo uma péssima aeronave - é capaz de alcançar, é "logo ali". Mas, enquanto eu procuro um pátio de pouso no local indicado, sou surpreendido pelo movimento nas ruas e mesmo no espaço aéreo ao redor da mansão que estamos indo "visitar". Parece haver bloqueios de trânsito, pessoas procurando abrigar-se e esconder-se e um verdadeiro tiroteio!
- Hã, senhor! - eu abro o canal de comunicação com o meu chefinho - Parece que não viemos em boa hora!
Pergunto ao Oráculo: Ele me pedirá para pousar, ainda assim? [1] Não
- Tire essa nave daqui, então, seu idiota! O mais rápido possível!
O "idiota" aqui vai fazer o que o patrão está pedindo, mas ele acaba de contrair uma dívida maior do que o pagamento prometido. Nisso, uma nave circulando por ali, coloca-se no meu caminho e eu ouço, no canal aberto de comunicação:
- Pare essa nave onde está! Deixa-a ligada e flutuando e saia imediatamente!
"O cara tá me mandando saltar da nave? Quem ele pensa que é?"
Pergunto ao Oráculo: a nave tem dois paraquedas? [1] Não.
Eu olho para trás e meu chefinho já tomou o único paraquedas presente na nave em suas mãos, abriu o compartimento de passageiros e saltou. Grande dia!
Pergunto ao Oráculo: a nave que me ordenou abandonar o voo está fortemente armada? [1] Não. Eles são de uma facção criminosa, ou da polícia local? [3] Facção!
Eu consigo analisar a minha situação rapidamente. Tá acontecendo uma guerra por aqui e eu fui condecorado como aquisição estratégica pelos bandidos. Ou melhor, a nave que estou pilotando. Bem, ela não me pertence, mas meu chefe acaba de me abandonar, logo, ela é minha agora. E eu não vou entregá-la sem luta. Lá fora, eu vejo que os caras abriram seu compartimento de passageiros e um grandão com um rifle laser está se preparando pra me abordar, como fazem os piratas do espaço... Mas a nave dele (e de quem mais estiver com ele ali) não tem poder de fogo maior que a minha...
Sem pestanejar, eu miro no inimigo vulnerável e ataco. Eles não esperam por isso, com sua arrogância de criminosos, então é só eu não errar o tiro! (Estou considerando que tenho um turno surpresa. O bandido não somará sua Perícia Combate para se Defender) [3+3+1 = 7 vs 5; Dano 2]
Não há uma regra de escala de poder em Império Central da Galáxia, mas vou assumir que ela existe, funcionando da seguinte maneira: armas de nave são mais poderosas que armas pessoais, assim como a Durabilidade de um veículo também significa muito mais que os Pontos de Vida de um indivíduo comum. Uma nave que ataque um indivíduo soma +8 no dano final. Já uma nave atingida por armas pessoais de alta tecnologia recebe +4 de Defesa; armas de baixa tecnologia não fariam nem cócegas.
Isso significa que causei 10 de dano no carinha que estava se preparando pra pular sobre a minha nave. Mas eu não havia determinado seu Modelo anteriormente. Vou considerar que é um Soldado, então ele tinha 2d6 PVs, inicialmente, para uma média de 7, o que significa que ele morreu.
O inimigo, agora pouco mais que um rato torrado, cai da nave. O piloto reage, posicionando a nave, e nós agora vamos ter um combate aéreo de verdade!
(CONTINUARÁ)
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 0
Provando que quem não está morto sempre volta a aparecer, estou de volta ao Blog! Pois, já que janelas de oportunidade para jogar RPG Solo gravando para o canal Covil do Narrador têm sido raras, jogatinas escritas tornam-se interessantes.
Lançado na finaleira de 2023, Império Central da Galáxia é um RPG que escrevi com muito carinho e paixão, pois se tratava daquele que seria meu primeiro jogo completo e traria um tema que admiro demais, que é a Ópera Espacial. Tendo por base o Documento de Referência do Sistema C4, o ICG é um jogo simples, mas abrangente, onde abordei a síntese de um cenário, modificações e adaptações da regras originais ao contexto da Ópera Espacial, tabelas para gerar aventuras e regras detalhadas para jogar em modo Solo e Coop sem Mestre.
E, dada essa devida introdução, vamos à jogatina!
O Protagonista
Começo pela criação de um personagem. Estou imaginando um homem da casa dos 30 anos, alto, atlético, usando colete de "couro artificial" sobre um uniforme surrado de piloto. Ele esteve trabalhando com compra e venda de produtos diversos nos últimos meses, fazendo viagens de um planeta ao outro em sua nave particular - tudo legalmente, a princípio, embora ele não seja do tipo que se recusaria a driblar fiscais para pagar menos taxas de importação -, até que, em uma parada numa estação espacial chamada Porto Libre, esteve bem perto da morte. A estação foi alvo de algum tipo de ataque ou sabotagem e foi destruída, mas não sem antes disparar uma única cápsula de fuga com nove tripulantes, dentre eles o meu protagonista. Mais tarde, a cápsula de fuga foi encontrada por uma nave patrulha do Império e os resgatados deixados num planeta hiperpopuloso chamado Ameriga, no aguardo de serem chamados para prestar depoimentos acerca do desastre - praticamente à própria sorte, na realidade. E o piloto ficou sem sua nave... A propósito, seu nome é Trent.
Este é o ponto onde minha história vai começar. Na verdade, praticamente uma fanfic, pois esse pano de fundo foi retirado, resumidamente e com pouca alteração, de um jogo de computador muito querido por mim, chamado Freelancer.
Tenho a história, vamos à ficha. Em ICG, é muito simples e rápido:
Pontos de Vida 8, Pontos de Energia 12. Tenho mais talento que resistência física, mas não chego a ser franzino. Perícias: Veículos + 4, Combate +3, Tecnologia +2, Lábia +1. Com alguns dos 5 Pontos de Progressão iniciais, acrescento Conhecimento (Astronomia & Astrofisica) +1 e Coragem +1 (esta, porque imagino que haverá momentos assombrosos nas aventuras, capazes de testar sua sanidade). Equipamentos: uma pistola de energia +1 (1PP), um comunicador de alcance planetário (1PP) e um kit de ferramentas portátil (permite consertar um veículo, sem custo em PE, tendo peças sobressalentes e uma hora disponível por Ponto de Durabilidade recuperado; alternativamente, permite gastar 2PE para cada ponto de Durabilidade recuperado, num conserto improvisado e apressado; 1PP). Estes equipamentos foram criados a partir de extrapolação das regras, com alguma liberdade criativa, da mesma forma que os exemplos de equipamentos presentes no manual.
O Começo
Minha ideia para começo de campanha é que Trent vai tentar conseguir algo para fazer em uma grande cidade - quem sabe, um emprego temporário -, enquanto a inteligência do Império o mantém "hóspede", até que a investigação sobre a destruição de Porto Libre chegue a uma conclusão. Isso o leva a conhecer alguém que o contratará como piloto para uma tarefa. Assumo, então, que a oportunidade aparece e o Gerador de Aventuras me diz o seguinte: Tabela 1 - Tema [5,6] Discórdia; Tabela 2 - Ação [5,4] Resgatar.
Preciso detalhar isso. Pergunto ao Oráculo: A pessoa que me contrata está envolvida em alguma rixa? [1] Não. Aquilo que será resgatado é uma coisa ou pessoa? [2] Coisa. Eis o que consegui imaginar como resultado:
Um homem corpulento e desagradável colocou um anúncio de contratação de piloto nos classificados do porto. Eu o encontro e fico sabendo que ele tem uma disputa judicial com sua ex-esposa e quer de volta alguns objetos que ficaram com ela na separação. Conseguir uma escolta e um oficial de justiça para acompanhá-lo, segundo ele, seria dispendioso demais e exigiria muita burocracia. Ele tem uma nave particular (algo semelhante, nesse caso, a uma van voadora) e só precisa de um piloto que o leve até lá. O pagamento é bom, mas há um risco: o atual companheiro de sua ex-esposa é um cara esquentado e, segundo dizem os boatos, envolvido com atividades do submundo. Talvez ele não queira receber visitas...
(Continuará!)
segunda-feira, 5 de junho de 2023
Campanha Solo - William Phantom e o Detetive Fantasma (Cena 6)
A partir do limiar da mata, William Phantom tenta descobrir para onde a bruxa foi, ou talvez onde o garoto Richard Smithers possa estar sendo mantido em cativeiro.
[Dado de Karma inicial da Cena: 6. Complicação da Cena: Um NPC age de repente. É a bruxa? Sim. Ação: algo inesperado ou perspicaz]
Longe dali, a bruxa decide deixar o detetive fantasma, Joe, solitário em sua cela mágica e corre pela mata, com um livro de feitiços numa das mãos.
[Ela está indo em direção ao detetive William Phantom? Sim. ]
Logo, no meio de uma trilha, cercado por árvores sombrias, de aspecto macabro em seus galhos e copas, William dá de cara com a bruxa.
[A bruxa está agindo da seguinte forma: 5paus --> Mover físico]
A mulher caminha displicentemente em sua direção, ignorando o fato de que William está armado e abre o livro de feitiços, com um sorriso cínico no rosto. William aponta sua arma e ordena:
- Largue o livro no chão e se abaixe com as mãos na cabeça! A senhora está presa, em nome do Departamento de Polícia de Megalocity. Não me faça atirar, para deixar um jovem órfão, aqui e agora!
[Reação da bruxa: Busca Vantagem --> Oráculo de Descrição: Simples Aparência --> Movimento de Ritmo: Amostra de um problema que está por vir. Vou interpretar tudo isso como ela apontando para uma página de seu livro e proferindo uma ameaça para William]
- Eu só preciso tocar numa letra desta página - ela diz - e você, senhor William, estará condenado a me servir! O feitiço já está pronto! Agora, largue essa arma, ou eu executarei o movimento final! - ela gargalha, bem ao modo dos grandes vilões.
[Rolando 1d6 pra ver se alguma alteração de cena acontece: Não.]
William para e pensa. Sua única chance verdadeira é atirar. Se largar sua arma, pode estar se condenando. Mas matar essa mulher não parece uma solução bonita. Ele está agindo sob pressão, numa mira rápida para derrubar o livro das mãos da maligna Emma Baker.
Ele atira e BANG! [Total de 13], uma mão ferida e um livro voando para longe. Mas a bruxa não se intimida! Vira o rosto enrugado de raiva para William, com a boca espumando, e começa a proferir uma Maldição de Enfraquecimento. [O Movimento de Ameaça exige um novo rolamento de Agir sob Pressão: FALHA! ] William ouve o encanto e se sente mal, como que nauseado, cambaleante e inseguro. [Dado de Karma cai para 5. Movimento Menor: Amostra de um problema que está por vir]. Depois disso, a bruxa inicia algum tipo de encantamento mais elaborado, gritando palavras ininteligíveis, de olhos revirados nas órbitas, levantando uma ventania sob seus pés, com as mãos dançando em frente ao corpo.
"Okay! Isso é um alerta para sair daqui!", pensa William. Ele observa os seus arredores e tenta avaliar como está sua situação.
[Perceber uma enrascada: Sucesso. Qual a melhor forma de sair? 9ouros --> Operação ou Qualidade Desagradável]
William nota, ao lado da trilha onde está, um barranco escondido atrás de arbustos. Jogar-se ali poderia escondê-lo, por um tempo.
[Outra vez, Agir sob Pressão, para evitar se machucar. -1 pelo feitiço da bruxa, porém +1 por agir de acordo com o Perceber uma Enrascada: Sucesso Parcial. Ele pode conseguir se esconder, mas vai se machucar bastante, rolando barranco abaixo. Marco 1 Ferimento, por falta de referência no livro quanto a isso]
Enquanto isso, afastado dali, o Detetive Fantasma Joe consegue escapar da prisão imposta a ele pela feitiçaria da bruxa [Assumi, simplesmente que, pelo tempo passado, ele já teria dado algum jeito]. Ele observa dentro da cabana onde está, tentando avaliar se algo ali presente poderia ser usado contra a própria dona do lugar.
[Inicialmente, entendo que Perceber uma Enrascada parece ser capaz de fornecer as respostas que eu procuro: FALHA. Dado de Karma cai para 4. Movimento Menor: Um custo. Ou seja, eu posso ter o sucesso da ação, mas algo errado vai acontecer. Adiciono uma Complicação: Aparece um NPC Inesperado. Um novo lacaio? Sim]
Joe enxerga um espelho semi-protegido por um pano, pendurado à parede. Ele entende que espelhos podem ter algum poder sobre bruxas, da mesma forma que elas o usam para algumas de suas feitiçarias. Quando decide pegá-lo, um novo inimigo aparece: [Oráculo de descrição -> 9copas: Sentido/significado Desagradável] ao retirar o pano que estava sobre o espelho, Joe faz cair um frasco de vidro escuro que, quebrando contra o chão, revela um enxame de homúnculos!
[Joe alcançou 5 Pontos de Experiência. Eles são apagados e o fantasma evolui: +1 em Firmeza. Por conveniência...]
Joe se agarra ao espelho e tenta correr para sair dali. Sucesso Parcial, mas gasto pela primeira vez um ponto de Sorte. Saindo acelerado, aos tropeços, Joe deixa várias coisas caírem (ele esqueceu que pode se fazer intangível), e isso acaba atrapalhando o enxame de homúnculos que tenta persegui-lo.
Agora ele busca descobrir para onde a bruxa foi. Ele ouviu um tiro, então não deve ser difícil seguir alguma direção.
Nisso, a Bruxa está procurando por William, que se escondeu sob o mato rasteiro, abaixo de uma ribanceira. [Ele consegue enxergá-la dali, enquanto ela tenta avistá-lo? (Provável) Sim. ]
Ele atira, pois, pra o azar dela, está bem na mira! (Ele agora está em situação de desespero e não pode se dar o luxo de escolher preservar a vida dela) [+1 de dano nela] [Ela conseguiu perceber de onde veio o tiro? Não.] [Como ela reage? Age conforme sua personalidade --> 2paus; Procurar / Mágico, Estranho, Intuitivo]
Ela tenta recitar um encanto para que um olho espectral a guie até William. Isso levará tempo e a deixará distraída, portanto William tem uma oportunidade de ouro para escapar ou fazer qualquer outra coisa. [Joe já conseguiu trazer o espelho até aqui? (Provável) Ainda não. William tem, à sua disposição, alguma munição especial para confrontar seres sobrenaturais? Não]
William sai dali furtivamente e vai procurar o local onde a bruxa deve ter deixado o garoto Richard Smithers prisioneiro. [ Investigar o Mistério --> Sucesso! Pergunto: o que está sendo escondido? Para onde foi?] Ele encontra uma trilha e segue rastros, até alcançar uma gruta. O garoto está amarrado e amordaçado ali. William o liberta e ordena que corra para fora da floresta imediatamente e busque reforços da polícia.
Nisso, Joe finalmente chega a onde a bruxa está. Ele para com o espelho em pé e se concentra em manter sua forma fantasmagórica capaz de segurar o espelho, mas mantendo-se invisível. Então, ele assobia e grita: - Ei, sua bruxa babaca!
Surpreendida, ela tem sua magia ritualística parcialmente interrompida e toma um grande susto ao ver seu reflexo no espelho. Sua face se altera e ela tenta sair voando dali. [Algum outro tipo de efeito ocorre, talvez devido à interrupção da magia que ela estava utilizando? Sim] Contudo, graças ao fato de ter visto o espelho antes de concluir a magia que realizava, a bruxa acaba sofrendo um efeito adverso: (Rei de ouro --> Digno) o olho místico que tentava evocar torna-a visível para uma entidade qualquer de poder elevado... alguém que não ficará contente em saber o que ela tem feito. Ela consegue fugir, mas isso não durará muito tempo...
...
Mais tarde, William Phantom reencontra seu amigo fantasmagórico e relatam os acontecimentos para a polícia. Eles sabem que poucos no departamento são capazes de compreender os fatos, mas, ao menos, o sequestro de Richard Smithers está resolvido. A bruxa pode se tornar um problema de novo, no futuro, mas não por agora.
Esta caçada terminou!