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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 8

 Sem enrolação, seguimos com a montagem da próxima cena da história.

Local: Pitoresco + Perigoso.

Elementos de Cena: 1 elemento positivo e 1 elemento negativo. "Um novo caminho surge", "Um ataque ou ameaça contra o protagonista". Pergunto ao Oráculo: dentro ou fora da estação? 1 - Dentro.

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A estação Newark tem um pub, onde viajantes e membros da Patrulha Interestelar se reúnem para jogar conversa fora em suas horas de folga. Gunter Bertrand me apontou o lugar como um ponto de oportunidades para conseguir serviço e juntar créditos.

O problema é que não há um acesso fácil ao pub. É preciso pegar um elevador, que leva a uma ponte de aço, que atravessa um dos hangares. De cima da ponte, se vê a linda vastidão do espaço, mas se fica a alguns metros de altura, sobre as máquinas de serviço da estação e um monte de caixas empilhadas.

Eu encontro um homem interessado em contratar meu serviço de freelancer para...

[Rolo para determinar uma aventura: Guerra + Esconder. Jogo mais um Tema para entender melhor: Mentira]

... ir até o limite do Império, ajudar um cara a se esconder de inimigos. A coisa não parece legal. Há uma guerra civil por lá e será necessário mascarar a nave e minha própria identidade, se eu aceitar o serviço, para que o homem não seja também encontrado pela Patrulha Interestelar. Caramba! 

Pergunto ao Oráculo: essa coisa tem a ver com rebelião separatista? 3 - Não. Então, terrorismo? 2 - Não

Acontece que, em razão de acordos políticos do Império, firmados no passado, as guerras internas daquele sistema são permitidas, mas não podem envolver outros lugares, então, buscando por um esconderijo exterior, esse homem estaria infringindo leis galácticas. E eu, se o ajudar, estarei "meio que" escolhendo um lado numa guerra que nem me diz respeito...

Pergunto ao Oráculo: a promessa de créditos é REALMENTE muito elevada? 1 - Não

- Olha, meu chapa. Eu realmente gostaria de poder ajudar, mas ... É mesmo muito longe. Eu teria um custo alto em transição interestelar, muita perseguição de patrulha e, se isso não bastasse, a nave que eu tenho não está equipada pra uma batalha de verdade - ainda. Então, eu vou ter que recusar!

Pergunto ao Oráculo: é esse homem, com quem eu negociava o contrato, que me ataca? 1 - Não.

Então, quando eu saio do pub, pra ir dar uma olhada na minha nave (que foi, afinal, recompensa dada pela Patrulha Planetária de Ameriga), alguém se interpõe no meu caminho, sobre a ponte.

Perguntas ao Oráculo: Humano ou alien? 3 - Humano. Mulher ou homem? 5 - Homem. Rosto mascarado/coberto, ou à mostra? 2 - mascarado/coberto. Ele chega conversando, ameaçando, ou vai atirar em mim imediatamente? 6 - Direto ao combate! 

Farei um teste para ver se fui surpreendido, ou percebi que ele sacou a arma: d6+ Percepção (0) = 2! Não deu! É um ataque rápido, mas eu o vejo quando atira, ainda assim, então vou considerar apenas que ele tem direito a um turno livre, mas eu ainda tenho direito à Defesa contra seu ataque.

Para decidir o modelo de inimigo que vou usar, pergunto ao Oráculo: Básico ou Tático? 4 - Tático. 9 PVs, Combate +2.

Ele rola para disparar com uma arma de feixe: 4+2 = 6. Eu rolo 1 + 4 = 5. Fui atingido!

O homem usa uma máscara especial, como de ambientes perigosos, e um colete tático. Ele saca uma arma de feixes e eu vejo que não há tempo para conversa. Tento sair do caminho do tiro, mas sou atingido no lado do braço.

- O que diabos está acontecendo? Por que sempre tem alguém querendo um pedaço de mim torrado?

Iniciativa, agora, para o restante do combate: 2 para ele, 1 para mim.

Ele atira com: 2+2=4. Eu não preciso rolar o dado, porque meu mínimo já garante a esquiva. Rolo meu ataque, gastando 3 PEs antes de rolar: 3+3+4+1=11. A defesa dele é 7, sofrendo 4 de dano. Eu me mantenho com 7 e ele agora tem 5.

Novo turno. Ele rola para atacar 1. Eu avanço pela ponte, desviando de seus disparos, procurando vantagem em estar à queima-roupa e rolo, outra vez com 3 PEs gastos: 3+4+4+1 = 12. A defesa dele é 3. Está morto.



Trocamos disparos alucinadamente. Eu me desvio com agilidade e me aproximo o bastante para tirar vantagem. Em poucos momentos, ele está morto.

Decido investigar o corpo, antes que chegue alguém da estação para averiguar a situação.

Pergunto ao Oráculo: há alguma marca, símbolo, emblema, tatuagem, etc. que eu possa identificar, para saber de quem se tratava o atirador? 5 - Sim. Faço um teste com Crime (0) , gastando 3 PEs: 2+3 = 5. Eu encontro nele uma marca, mas não sei identificar imediatamente.

Terei de pedir ajuda às autoridades da estação. Eu sou um homem na mira de alguém. Mas por quê?

Acho que posso encerrar a Cena aí. Por ter alcançado um interessante ponto da história, vou considerar uma "sessão" encerrada e me dar mais 1 PP.  Vou aprender Percepção, visto que é bem útil. 

Até a próxima! 

 


quinta-feira, 3 de julho de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 7

De volta às aventuras fanfiqueiras de Trent, tenho 2 PP para gastar. Estava pensando se juntaria para pagar melhorias para minha futura nave pessoal, mas acho que isso ainda pode esperar. Melhor aprimorar os talentos presentes do personagem, pra evitar desastres em testes. Pensando assim, eu subo seu Combate para +4 e Lábia para +2, pois foram Perícias que usei em algumas situações prévias.

Sua Ficha atualizada:

    Pontos de Vida 8, Pontos de Energia 12.
    Perícias: Veículos + 4, Combate +4, Tecnologia +2, Lábia +2, Conhecimento (Astronomia & Astrofisica) +1 e Coragem +1. 
    Equipamentos: uma pistola de energia +1 (1PP), um comunicador de alcance planetário (1PP) e um kit de ferramentas portátil (permite consertar um veículo, sem custo em PE, tendo peças sobressalentes e uma hora disponível por Ponto de Durabilidade recuperado; alternativamente, permite gastar 2PE para cada ponto de Durabilidade recuperado, num conserto improvisado e apressado; 1PP).

A próxima Cena, se nada atrapalhar, será a partida de Trent para o espaço, junto com o comboio militar. A bordo de uma nave da Polícia Planetária, ele tem a missão de transportar commodities até uma estação espacial. 

Local: Longe. 

Elementos: 2 Positivos, "Uma informação clara e relevante", "um objetivo ou meta está aqui"

Okay! Nossa cena é diretamente o momento em que Trent e o comboio estão alcançando a Estação Newark, onde Trent deve entregar sua carga.

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"Senhor Trent, sua permissão para ancorar no hangar foi verificada. Seja bem-vindo à estação Newark!"
A comunicação pelo rádio se encerra e eu manobro o cargueiro por entre as comportas da estação, que separam o espaço do ambiente interno. Depois de ter a nave pousada, vou fazer a entrega e ver como a estação se parece. Talvez haja mais coisas por aqui para fazer.

Pergunto ao Oráculo: a informação que receberei na Cena é sobre Porto Libre? 4 - Sim. Alguém da estação me dará essa informação? 2 - Não. Alguém que veio no comboio da Polícia Planetária? 1 - Não. Imagino, então, que a informação será dada indiretamente, por uma notícia num telão, possivelmente.

A informação/notícia será sobre o homem que ordenou me matar, lá no planeta Ameriga. Vejamos uma Ação, para saber o que houve: Ajudar... Tema: Guerra. Eis o que eu pensei:

"Um homem capturado pela inteligência, por ordenar uma tentativa de assassinato de um dos sobreviventes de Porto Libre, acabou por revelar estar ajudando espiões de uma força-tarefa de uma nação espacial inimiga. Segundo o resumo divulgado pela assessoria de publicidade da inteligência, ele teria participado de um roubo de um importante item, que poderia ter fins bélicos. A nação envolvida na conspiração não foi revelada, assim como a natureza do item roubado, ou seu atual paradeiro, mas a dita força-tarefa estaria, certamente, envolvida no atentado a Porto Libre..."
- Ora, vejam só. Eu quase fui morto por um desgraçado que traiu o Império para terroristas! - diante do telão, eu converso comigo mesmo.

 

Pergunto ao Oráculo: alguém vê que eu estava falando sozinho e puxa um papo? 4 - Sim. Um mecânico de naves ali da estação, em pleno hangar.

- Foi você quem quase morreu, ali na notícia? - ele fala, com uma voz rouca de cigarro. O homem é corpulento, cara redonda, bigode enorme. Usa macacão azul e um capacete de serviço. Tem algumas ferramentas de mecânico penduradas numa espécie de cinto de utilidades.

- É, meu chapa. Era eu, sim - até o momento, eu não via razões para ficar desconfiado, mas, pensando bem, depois de ter sido quase vítima de um assassinato no pátio da Polícia Planetária, melhor eu ficar alerta com esse aí! - Não está também querendo um pedaço de mim, está?


Ele está? 1 - Não. Ufa! Ele quer falar sobre alguém que morreu lá em Porto Libre? 1- Não. Ele quer falar sobre algum outro sobrevivente da Porto Libre? 5 - Sim. 1 Filho (a), 2 Irmão (a), 3 Sobrinho(a), 4 Companheiro(a), 5 Colega de trabalho ou 6 Ele próprio? 6 - Ele próprio!

- Eu não lembro de você e você também não deve lembrar de mim, mas eu estava lá. Nós escapamos juntos de Porto Libre! Eu fui liberado há poucos dias para retornar às minhas atividades aqui na estação.

- O espaço do Império é incrivelmente pequeno, não é mesmo? -  eu rio e o cumprimento.

Eu me apresento. Vou rolar um nome pra ele numa tabela de um suplemento de RPG, Guia do Circuito Básico, voltado ao jogo Street Fighter RPG, feito por fãs: Gunter Bertrand, mas ele aceita o apelido de Bafo de Onça.

Sobre o que vamos falar mais? Tema: Morte.

- Eu não estaria rindo, se fosse você. Muitas pessoas morreram em Porto Libre e, pelo jeito, há quem queira os sobreviventes mortos também.

- Não - eu lhe digo, tentando manter a tranquilidade - O cara já foi pego! Você viu a notícia.

- Ele deve ser só um de alguns, senhor Trent. Não é nem mesmo mais importante deles. Precisamos ter cuidado, não acha?

Eu paro e penso no que ele disse. Talvez ele esteja certo.


CONTINUA.

terça-feira, 17 de junho de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 6

Trent sofreu um tiro na cena anterior. Certamente que estará plenamente recuperado ao acordar, em alguma enfermaria do QG da Polícia Planetária, e algum tempo terá se passado. Já sabemos também que o homem que tentou matá-lo foi capturado. Mas eu preciso perguntar ao Oráculo: interrogado, ele dá informações sólidas sobre por que tentou matar nosso herói? Rolo 4 - Sim.

Vou usar a Tabela de Tema de Aventuras para inspirar a criação das informações que ele fornece: 6, 5 - Dívida. Isso poderia ser uma excelente justificativa para se envolver num ato criminoso, mas o que mais? Rolo uma segunda vez: 5,4 - Fuga... Isso não me diz muito... Oráculo, tem algo a ver com Porto Libre? 4 - Sim. Seria uma "queima de arquivo", isto é, talvez eu fosse uma testemunha de algo que aconteceu em Porto Libre, ou na nave de fuga, e o que eu sei comprometia alguém? Rolo 5 - Sim.

Certo. Isso me dá todos os elementos para interpretar a cena.

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Trent acorda com o peito dolorido, cercado de máquinas hospitalares. Junko se levanta de uma poltrona à frente do leito, quando percebe que Trent tenta se mover.

- Acalme-se aí, senhor Trent! O senhor chegou bem perto da morte, não se exalte!

- Hã... Espero que, pelo menos, o filho da mãe tenha pagado por isso...

Ela chega ao lado do leito e me ajuda a ficar sentado, enquanto aperta algum controle e chama pela equipe de atendimento:

- Sim, senhor Trent. Ele está preso e foi interrogado.

- Quem era o cara? Por que tentar me matar?

- Porque você parece ser uma testemunha-chave do que aconteceu a Porto Libre!

- Eu? - Trent fica sobressaltado - Ora, bolas! Eu não sei nada sobre o que aconteceu àquele lugar! Tudo começou a ir pelos ares, enquanto eu cobrava um devedor, acerca de um transporte que fiz... quando ainda tinha minha própria nave.

- É... mas, ao que parece, sem querer, você viu algo suspeito acontecer por lá. Não se lembra  de nada?

Nisso, chegam à sala, além de uma enfermeira, dois homens mal-encarados, usando ternos e óculos escuros.

- Tenente Zane. Senhor Trent. Nós somos da força de inteligência, estamos no caso de Porto Libre. Fomos avisados do que ocorreu aqui e decidimos vir conferir como o paciente está pessoalmente. Além disso, poderíamos fazer nosso interrogatório agora, não é mesmo? E dispensá-lo de todos os problemas o quanto antes.

- Eu quero ver suas credenciais, agentes, por favor - fala a Tenente Junko Zane.

Um dos homens mostra uma espécie de tela portátil à Tenente, enquanto o outro se dirige para Trent.

- É inevitável acreditar que o senhor foi testemunha de algo importante naquela estação espacial. Portanto, gostaríamos que nos contasse, no máximo de detalhes possível, como foram as últimas horas de Porto Libre, sob sua ótica. Aliás, um momento, Tenente, a senhorita já pode se retirar...

Este é um momento interessante da cena. Como eu não verifiquei os Elementos de Cena antes de começar a interpretação, vou fazer o seguinte: pergunto ao Oráculo apenas se a Cena é favorável (1-3) ou desfavorável (4-6)... Rolo 1, ufa!

Segue a cena...

Junko aceita sair da enfermaria (junto com a enfermeira que veio conferir os meus sinais) e eu fico conversando com os agentes da inteligência por algum tempo. No fim das contas, não eram gente ruim, estão apenas fazendo seu trabalho.

Para tentar "lembrar" o que Trent possa ter visto em Porto Libre que colocaria sua própria vida em risco, vou rolar Tema e Ação, como se gerasse uma aventura:  Fuga + Ajudar. Trent lembra de ter ajudado um homem estranho a chegar até a nave de Fuga. Ele havia caído com alguns objetos e guardou-os no casaco, antes que eu o fizesse levantar. [Com certeza, foi o homem que contratou um assassino para Trent... O que quer que ele tivesse derrubado, devia ser importante e ele queria proteger o segredo, achando que Trent tinha visto... Encontrou um policial endividado e prometeu uma boa fortuna em troca da vida do nosso protagonista]. 



- ... e foi isso - Trent contou tudo o que lembrava aos agentes.

- Muito bem, senhor Trent. É o que estávamos precisando saber. Faremos agora um desenho da pessoa que você salvou,  usando uma sondagem da sua memória específica, isso não deve demorar.

E eles submetem Trent ao uso de algum equipamento que sonda sua memória através da retina. Depois disso, despedem-se. A Tenente Junko Zane, a seguir, retorna à sala.

- Está tudo bem? - pergunta ela, preocupada.

- Melhor do que eu esperava. Poderia jurar que não seria interrogado de forma tão pacífica por gente tão estranha, mas me saí sortudo, dessa vez.

- Bom. Se você já respondeu à investigação, deve estar livre para seguir sua vida, outra vez, como haviam prometido antes, não é?

- Talvez sim, talvez não. Só o tempo dirá. E daqui, já posso sair? 

- Sim - ela ri, um sorriso gentil e divertido - Podemos agora colocá-lo naquela missão que comentamos antes, como Freelancer, não é mesmo? Ainda quer?

- Sim. Eu não vou me importar de conseguir alguns créditos para comprar uma nave nova...

CONTINUA.

 

 


segunda-feira, 16 de junho de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 5

De volta à campanha fanfiqueira de Trent, vejamos como será nossa cena. Eu sei que deve se passar na base da Polícia Planetária, porque é pra lá que estávamos indo na nave patrulha da Tenente Junko Zane. Mas como é o ambiente? Rolo na Tabela da p.33: Artificial. Paredes e pisos de material sintético, com cabos de gás e energia à vista, é uma boa imagem. E o que terei como Elementos na cena (instruções na p. 33, tabela na p. 34)? Os resultados 6 e 4 indicam 2 elementos Negativos, que eu rolo separadamente: o protagonista é ameaçado ou atacado. Aliás, os dois dados caíram 5, então a ameaça é forte...

Penso, então, num ataque surpresa, de alguém dentro do QG da Polícia, alguém envolvido com alguma conspiração da qual eu só saberei mais adiante!

Consulto o Oráculo (p. 34): o inimigo está disfarçado como policial? 6 - Sim. O inimigo espera escondido, ou me atacará abertamente? 2 - Escondido. Então, eu serei recebido com o disparo de um atirador furtivo, quando descer da nave patrulha, no hangar, dirigindo-me a um corredor apontado pelos guardas que me acompanham, também na companhia da Tenente.

Tenho todos os elementos de que preciso para imaginar e compor a cena. Vamos à narração:

Trent caminha, não como um prisioneiro escoltado, agora, mas como um conhecido em ambiente amistoso, descendo da nave patrulha, conversando com a Tenente Junko Zane:

- Estou louco para conhecer a nave que me darão para pilotar, nessa missão de cargueiro que você me falou...

- Como eu lhe disse - ela responde, enquanto continua a caminhar, com passos elegantes e despreocupados - não é uma nave de batalha, nem muito avançada. Mas não deve ser problema para você descobrir como lidar com ela.

Preciso agora pensar no meu inimigo. Vejamos um modelo (p.36) : acho que será um Tático, pela necessidade de eficácia, o risco que impõe como assassino. Assumo que ele tem a Perícia Crime igual ao seu valor em Combate (+3) e que fará uma Disputa contra a minha Percepção (+0), que representa aqui também o nível de atenção geral do grupo. Rolo 6 contra 4 - ele tem a Vantagem de estar bem escondido de todos e conseguirá disparar livremente, num turno surpresa! (Não terei direito a rolar meu Combate contra o dele).


Turno Surpresa: Assassino escondido rola 5+3 = 8. Direto nos meus PVs! Zerei! Por sorte, a morte não é imediata... Tenho 12 Turnos para ser socorrido. Acredito que é mais que suficiente para eu ser salvo, nem perguntarei ao Oráculo algo tão cruel...

Pergunto ao Oráculo, entretanto: o pretenso assassino consegue escapar de uma perseguição? 3 - Não!

Ótimo! Quando eu acordar novamente, terei algum elemento de conspiração contra mim para descobrir...


quarta-feira, 26 de março de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 4

Sigo adiante minha jogatina Solo "fanfiqueira", usando o sistema de Império Central da Galáxia, em uma aventura emergente, inspirada pelo game Freelancer.

A primeira coisa a fazer seria rolar o lugar onde a cena vai se passar, mas eu quero que continue da nave onde eu estava.

Elementos de Cena
: rolei dois dados com valores 1 e 3, significando Dois elementos positivos. Sorteio, então, 2 e 3, indicando que encontro um objeto importante ou valioso, ou uma recompensa, além de uma pista de um mistério. Meu primeiro pensamento é de que eu saberei algo sobre o que aconteceu a Porto Libre. Mas nem faço ideia do que será o objeto. Vou rolar um tema, usando a mesma tabela geradora de aventuras: [4,1] Tecnologia. Ainda na dúvida, pergunto ao Oráculo: é uma nave? [5] Sim. Ótimo! Vou considerar que receberei uma nave em empréstimo, ou confiança. Já a pista fala de algo que foi feito, está sendo feito ou será feito, ou seja, uma Ação: [4,4] Finalizar. A investigação acerca das circunstâncias da explosão que deu fim a Porto Libre estão se concluindo, é isso! 

Já tenho informações o suficiente para narrar a Cena. Vamos lá! 

Cena 4
A Tenente Junko Zane retorna ao local onde me deixou, a enfermaria de sua nave , e eu me levanto para conversarmos.

- Então? 
- Parece que sua história é real, senhor Trent. O que significa que não precisa mais ser meu hóspede por muito tempo. Apenas chegaremos à base e, dali, você pode partir quando quiser. Mas... Antes, eu tenho uma proposta para você. 
- Uma proposta? - obviamente, isso me intriga.
- Sim. A Patrulha Planetária contrata braços civis em algumas situações e temos uma dessas em andamento. Um transporte de mantimentos para uma estação orbital, junto de um comboio.
- Acontece que eu não tenho uma nave para ajudar! 
- Não se preocupe com isso. Você vai pilotar uma das nossas, coisa pequena e não militar.
- E o que eu ganho? 
- A nave, para seguir trabalhando como freelancer, em empréstimo. E uma informação. Essa, eu posso lhe dar em adiantamento, se quiser. 

Curioso. Eu penso sobre o que ela diz, antes de responder: 
- Parece uma boa. Do que se trata o que tem de informação? 
- Eu soube que as investigações a respeito da estação Porto Libre estão chegando ao seu final. Você será chamado para um interrogatório, brevemente, mas apenas em razão protocolar. Tenho um contato no setor da inteligência, um ex-namorado, na verdade... Enfim. Ele ficou de me passar mais detalhe, tão logo os obtenha. 
- Muito bem, então você teria uma desculpa para manter contato comigo, ou poder ficar de olho em mim, pelo que posso perceber...

Ela se irrita com minha última frase, Oráculo? [4] Sim

- Ora, senhor Trent, eu não sei o que quer insinuar, mas eu estou apenas querendo lhe fazer um favor, em troca de seus serviços de piloto. Se isso não lhe interessa...
- Espere, espere, desculpe, eu não falei por mal. Teste de Lábia, gastando 3 PE [2+3+1], ufa, passo. 
- Certo, vamos esquecer este momento. Falaremos de novo no hangar da base da Patrulha Planetária. Meus homens garantirão que chegue lá sem problemas. 

E ela sai. Os homens que estavam de guarda comigo continuam com suas armas apontadas para mim. 
- Ei! Vocês ouviram tudo, não querem mesmo relaxar?

sexta-feira, 7 de março de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 3

Sigo neste post a aventura Solo de Fantasia Espacial Futurista de Trent, inspirada no jogo eletrônico Freelancer e movida pelo RPG Império Central da Galáxia!

Resumo do que ocorreu até o momento: Trent pegou um contrato temporário para ser piloto de um homem poderoso; sua missão era simplesmente levar o homem até a residência de sua ex-esposa, para pegar qualquer coisa que lhe interessava. Mas, com muito azar, deparou-se com uma batalha de veículos em andamento e teve de lutar para evitar que sua nave fosse roubada. Tudo deu errado! Ele tentou fugir num salto de fé, mas só escapou da morte certa com ajuda do Oráculo. 

Cena 3

Imagino que, durante a queda, ou por alguma razão qualquer, Trent desmaiou em algum momento. A cena atual ocorre no momento em que ele acorda.

Local: [4,4] Movimento. É uma nave, certamente. Estou numa cela, Oráculo? [2] Não. Uma enfermaria, então. 

Minha cabeça dói, mas eu não demoro a perceber que estou bem. Estou cercado de equipamentos médicos, deitado sobre um leito. Pelo menos, não estou acorrentado, ou preso de qualquer modo. Nem morto, pra meu total alívio. 

Elementos da cena: [3,3;5,1] "Uma pista sobre um mistério" + "Um obstáculo, barreira ou impedimento". O mistério pode ser o que estava acontecendo na cena anterior OU algo acerca da grande trama da campanha. O que o Oráculo indica? [2, primeira opção] 

Uma mulher se aproxima, com ar de autoridade. 
- Você deu sorte de termos visto sua queda, piloto. Coincidentemente, também tínhamos equipamento para resgatá-lo em pleno ar.

- O que significa que eu não tenho palavras nem meios suficientes pra agradecer. Aliás, o nome é Trent - eu respondo, tentando ganhar sua simpatia.

- Marco del Munhoz deflagrou uma verdadeira guerra entre as facções criminosas da cidade, bem em frente à própria mansão - ela demonstra indiferença - Certamente, não era um lugar em que eu gostaria de estar voluntariamente, ainda mais depois de a polícia metropolitana iniciar uma intervenção. O que me leva à pergunta: o que você fazia lá? 

- Trabalho. Fui contratado como piloto por um figurão, mas nenhum de nós sabia que teríamos esse entrave no caminho. 

Percebo que dois grandalhões se aproximam, segurando armas discretamente. 
- Certo, senhor Trent - a mulher continua - Vamos averiguar o que você disse e investigar um pouco sobre você. Enquanto isso, seja meu hóspede. Estamos voltando para a base. 
- Você é muito gentil... Posso saber o seu nome? 
[4]
- Claro. Tenente Junko Zane, da Polícia Planetária.


- Junko Zane, certo. Posso lhe chamar de Junko, apenas? Olhe, foram os militares do Império que me deixaram aqui no planeta, como "hóspede" também, até que as investigações sobre Porto Libre concluam qualquer coisa, sabe? Então, talvez você possa perguntar aos seus superiores qualquer coisa sobre mim. Eu não devo significar problemas pra você, com certeza!

Oráculo, ela toma por ofensa a proposta de Trent de lhe chamar pelo primeiro nome? [5, Sim]
- Você deve se dirigir a mim apenas como Tenente, senhor Trent. E, como eu lhe disse, vou averiguar suas informações. Obrigado por cooperar -  e ela sai, aburptamente.

Eu fico na sala da enfermaria com os dois "gorilas" armados. Eles são tão inexpressivos quanto as paredes do lugar, exceto pela aparente vontade de apontar suas armas de raios contra mim e me devolver ao leito em péssimo estado.
- Já que eu sou hóspede, não prisioneiro, vocês poderiam me servir uma bebida, ao menos? Testo Lábia, só pra ver no que dá: [4+1] Falha. Eles continuam parados, comigo na mira, sem demonstrar interesse pela minha simpatia.

Eu me deito no leito outra vez. Já que vou ter que esperar, que seja deitado!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Jogatina Solo - Império Central da Galáxia - Parte 2

 Cena 2 (Continuação)

Um combate se inicia. Defino o piloto inimigo com o modelo Tático, com Combate +3 e também Veículos +3. Rolagem de iniciativa da Rodada 1. [3 para mim, 5 para o inimigo]

Não consegui ser rápido o bastante, depois de derrubar o indivíduo que queria me abordar. O piloto da nave à minha frente, por outro lado, manobra com agilidade e me pôe na sua mira.

Vou considerar que a nave inimiga é um pouco melhor que a que eu uso, apenas. Durabilidade 10, Autonomia 10, Disparadores de Laser Frontais de Ataque +2, Velocidade e Voar. O piloto está no controle das armas: [1 + 3 + 2] de Ataque vs minha defesa [6, explode para 4 + 2 ,+ 4]. Não sofro dano.

"Manobra evasiva! Eu faço a nave girar sobre o eixo e subir um pouco, antes de atirar"

Minha vez: [3+1+3] vs [5+3]. Sem dano. Considero que acertei numa parte bastante resistente da nave inimiga, que não repercute em ameaça para a estrutura.

Rodada 2. Iniciativa: [4 minha, 1 inimigo]

Sigo atirando, como se fosse apenas a continuação do ataque do turno anterior. [1+1+3] vs [4+3]. Outra vez, sem dano. Agora, o inimigo ataca: [4+3+2] vs [4+4]. Sofro 1 de dano, a nave sofre um abalo, perdendo 1 de Durabilidade.

Rodada 3. Iniciativa: [6 minha, 4 dele]

Ataque do Trent:[4+1+3] vs [5+3]. Outra vez, não causo dano... Tá osso! Ataque inimigo: [1+3+2] vs [1+4]. Outra vez, não consigo manobrar corretamente para uma manobra evasiva e sofro 1 de dano na Durabilidade.

Rodada 4. Iniciativa: [2 minha, 3 dele]

O inimigo segue seu ataque. Dessa vez, vou dispôr de 2 de Energia para minha defesa: [6, que explode para 6+3, primeiro explode para 6+2, outro que explode para 3+2; (3+2+3+2)+3+2; totalizando 15!] vs [3+4+2]... Muita falta de sorte! Perdi 6 da Durabilidade, o que significa que estou com 2 sobrando... 

No meu turno, em vez de atacar, eu saio dos controles da nave correndo e vou saltar pela abertura lateral - que ainda estava aberta - e gastar 3 de Energia para um teste, tentando alcançar um lugar onde possa me agarrar em algum prédio dos arredores, ou quem sabe algum lugar macio onde cair: [1+3] Falha! Vou jogar 1 dado, para saber a quantos "hexágonos" estou do chão: 6!!!! Cada hexágono são 12 metros, o que significa que estou a 90 metros do chão... Calculando 1d6 de dano para cada 3 metros percorridos numa queda, eu poderia sofrer 30d6 de dano!!

"Queria não ter estado em Porto Libre naquele dia..." é meu último pensamento, antes de falhar miseravelmente em me salvar com um salto desesperado.

Só resta uma escapatória. Perguntar ao Oráculo se eu serei salvo no último segundo por algum personagem inesperado e aleatório do cenário:

.

.

.

[4] FUCKING 4!

(CONTINUARÁ... ainda bem! Aliás, depois de 2 cenas, sendo uma delas tão eletrizante, eu bem que mereço considerar que isso foi um fim de sessão e me dar 1 Ponto de Progressão!)