Seguidores

domingo, 5 de dezembro de 2021

Campanha Solo - Fuga no Espaço-Tempo ( Sistema Dominus Galáxia D12) - Episódio 4

{ Cena:
Local : 3 - Colônia residencial, ou de mineração/extração.
Encontro: 4 - Personagem
Personagem: 6 - Integrante de Culto Místico
=> Assunto: 2 - Guerra/Política
=> Ação (interesse relativo ao assunto): 2 - Obter/Comprar
==> A ideologia deste culto, ou a intenção do cultista, de um ponto de vista de maioria universal, senso comum, é pérfida ou benevolente?
8 - Benevolente
==> O assunto do cultista é comigo?
10 - Sim
==> O cultista detém algum tipo de poder místico?
10 - Sim 
==> Ele sabe sobre o cubo de dados que eu carrego?
12 - Sim
}

Em determinado momento da viagem, quando orbitávamos Ganimedes - que, pelo que fui informado, foi transformado numa colônia de exploração -, a nave pareceu ter um colapso de poucos segundos em vários sistemas, o que eu, um mero policial do século XX da Terra, só pude perceber por causa de luzes que piscavam no corredor, onde eu bebia água. A seguir, um estranho homem em trajes que o faziam parecer um padre em dia de romaria, apareceu vindo do nada e se dirigiu a mim.

- Não se assuste, homem do passado! Eu vim para conversar, apenas.

"Por que é que todo mundo por aqui parece saber que eu vim do passado? E como ele surgiu aqui?"

- Okay, sou todo ouvidos. Mas seja rápido, porque sou aguardado na ponte de comando - era mentira, lógico. Uma precaução besta pra ele pensar duas vezes, caso quisesse me atacar ou algo assim.

Ele ficou me olhando por um tempo, erguendo devagar o braço direito, apontando para mim dois dedos, enquanto a mão esquerda tocava a sua própria têmpora.
- Você carrega um objeto de alta tecnologia, o qual pode ter sido usado para fins bastante desagradáveis por gente maldosa. Um cubo de transmissão de dados. Quero que o dê para mim!

- 'Pera! Como você sabe disso? E que diabos tá fazendo com os dedos apontados para mim?

Ele me explicou que foi avisado por uma tal Cosmovisão que nossa nave tinha algo de valor para traficantes de tecnologia bélica e que isso poderia ser usado para deflagrar uma guerra inesperada. 

"Puxa! O cara parecia tão gente fina!"
- E agora? Como posso confiar em você? - falei, pegando o cubo de dentro de meu bolso.

- Não precisa confiar em mim. Mas também não perderá nada por não confiar. Desde que me dê o cubo. 

( Pergunta: Ele me passa confiança?
10 - Sim )
- Tudo bem. Eu achava mesmo que estava fazendo algo errado... Peço perdão!

- Eu vou reverter o que você puder ter causado de estragos... Tem minha palavra! - e, dizendo isso, ele recuou para as sombras do corredor, as luzes piscaram e ele sumiu, como se nem tivesse estado ali...

E eu fiquei me sentindo ingênuo como uma criança. Arrependido, como se tivesse derrubado uma vela e posto fogo na casa.

Nenhum comentário: